SURUBIM CUMPRE MEDIDAS PARA EVITAR O CORONAVÍRUS

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Foto: Freepik.

O município de Surubim, a exemplo de outras cidades pernambucanas, está seguindo uma série de medidas a fim de evitar possíveis contaminações através do Coronavírus. Um pacote de medidas foi anunciado pela prefeita Ana Célia Farias.

A gestora esteve reunida com o governador Paulo Câmara e outras autoridades, na última terça-feira (17), e decidiu proibir a realização de eventos públicos ou privados que envolvam público superior a 100 pessoas, além de suspender as atividades das escolas públicas e privadas e o transporte escolar municipal e universitário. Ficam autorizados a realizar seus trabalhos em casa (“home office”) os funcionários acima de 60 anos ou que apresentem doenças autoimunes, comorbidades (hipertensão, diabetes, obesidade grave, câncer), dentre outras patologias crônicas de risco. Já as férias dos servidores públicos municipais - profissionais da área de saúde, assistência social e defesa civil, ficam suspensas.

A prefeita Ana Célia Farias ainda determinou à Secretaria Municipal de Saúde a elaboração do plano de contingência para monitoramento, acompanhamento, prevenção, orientação e recomendação de acordo com o plano Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde, para orientação da população de Surubim. Fica autorizada a realização de despesas, inclusive com dispensa de licitação, na área da saúde para aquisição de medicamentos, e outros insumos, e fica autorizada a abertura de crédito suplementar para adoção das medidas para adoção das medidas pela Secretaria de Saúde com o objetivo de conter a emergência do coronavírus, observados os limites previstos na Lei Orçamentária Anual e na Lei de Responsabilidade Fiscal, além de outras recomendações.

A Prefeitura também orienta a população de Surubim a evitar pânico e disseminação de “Fake News”, e deixa claro que toda informação da Prefeitura de Surubim acerca do COVID-19 terá divulgação através das Redes Oficiais do Município.

Pernambuco


O governador Paulo Câmara anunciou, na última terça-feira (17), um novo pacote de medidas preventivas com o objetivo de intensificar as ações de enfrentamento ao coronavírus no Estado, que contabiliza atualmente 19 casos confirmados. O novo decreto determina a suspensão de eventos com público superior a 50 pessoas, além da interrupção de operações de pouso e decolagem de aeronaves no Aeroporto de Fernando de Noronha, onde foi identificado um novo caso suspeito.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que o novo paciente notificado configura um estágio comunitário, quando não se identifica a transmissão de origem. “A nossa vigilância epidemiológica e a aceleração na testagem dos exames foi fundamental para que pudéssemos detectar o mais rápido possível a situação, o que nos permitiu adotar medidas mais adequadas para a nossa realidade”, afirmou. O 19ª caso em Pernambuco é de uma mulher de 63 anos, moradora do Recife, que não tem histórico de viagem para área de transmissão da doença nem contato com paciente suspeito ou positivo.
O Governo de Pernambuco determinou ainda o fechamento de teatros, museus, centros de artesanato, cinemas, academias de ginásticas e similares, evitando ao máximo as aglomerações. Outra determinação é a de que passageiros e tripulantes de voos vindos do exterior cumpram, obrigatoriamente, isolamento domiciliar ao desembarcarem no Aeroporto Internacional do Recife. Como anunciado posteriormente, a suspensão das aulas em toda a rede estadual de educação, pública e privada, inicia a partir de amanhã (18), por tempo indeterminado.

Brasil


Diante da pandemia do coronavírus e do aumento de casos no Brasil, a Anistia Internacional no país implantou medidas para prevenção da infecção e para contribuir com a desaceleração de sua expansão, garantindo que funcionários e funcionárias não precisem se deslocar pelo Rio de Janeiro, minimizando assim os riscos de transmissão. Ainda assim, o funcionamento será normal e todas as medidas estão sendo tomadas para que a nova rotina de trabalho não impacte nos resultados.

Ainda não há data para que o trabalho presencial seja retomado. Estamos monitorando cotidianamente a evolução da epidemia, de modo a atualizar decisões e responder a novas necessidades segundo informações e orientações das autoridades sanitárias. Manteremos nossos canais de comunicação atualizados a este respeito.

Como movimento global de 7 milhões de pessoas no mundo pela defesa dos direitos humanos, a Anistia Internacional pede a todos e todas, união neste momento, adotando medidas individuais que protejam a todas e todos. É importante que, aqueles que puderem, sigam as orientações quanto ao isolamento, a fim de minimizar os riscos de transmissão, especialmente para as pessoas do chamado grupo de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas e pessoas com baixa imunidade devido a tratamentos de saúde. É fundamental também adotar os devidos protocolos de higiene. Não há necessidade de estoque de alimentos e de itens de higiene.

É dever do Estado garantir atendimento de saúde para toda a população e garantir acesso a informações claras, precisas, confiáveis e de fácil acesso e entendimento. Trabalhadoras e trabalhadores não podem ter seus rendimentos impactados pela crise. As autoridades precisam urgentemente dar respostas neste sentido, para que as pessoas não se exponham por necessidades financeiras.

Mundo


Com o rápido avanço no número de casos diagnosticados de contaminação pelo novo coronavírus, alguns países da América Latina tomaram medidas extremas, como o fechamento de fronteiras para conter a disseminação da doença. Argentina, Honduras e Peru adotaram a medida.
O presidente do Peru, Martín Vizcarra, decretou quarentena obrigatória para a população e o fechamento das fronteiras do país durante 15 dias. A medida foi tomada após um aumento de 28 novos casos em apenas um dia. O total de pessoas infectadas pelo vírus até o momento é de 71. O Peru tem 32 milhões de habitantes.
De acordo com o governo peruano, as Forças Armadas e a polícia ajudarão a manter a ordem pública, impedindo aglomeração de pessoas. Apenas farmácias, bancos e mercados de alimentos e produtos essenciais estarão abertos.

O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, decidiu pelo fechamento das fronteiras e do comércio pelos próximos sete dias. As restrições de fronteiras aéreas, marítimas e terrestres não afetarão o transporte de cargas e o fornecimento de produtos.

O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou diversas medidas. Entre elas, o fechamento das fronteiras que terá duração de 15 dias, podendo ser prorrogado.

A proibição de entrada no território nacional é para estrangeiros não residentes. De acordo com documento oficial, “esta decisão minimizará a possibilidade de entrada e a propagação do vírus em nossa região. Colaboraremos com as autoridades dos países vizinhos na troca de informações essenciais para alcançar o objetivo comum”.

Alberto Fernández afirmou que foram detectados casos em que pessoas que vinham de áreas de risco pousavam em países vizinhos e tentavam entrar na Argentina pela fronteira terrestre.

Além disso, as aulas ficam suspensas por 14 dias, apesar das escolas não fecharem. A orientação é para que sejam realizadas atividades educativas à distância. Outra medida anunciada é a licença laboral para os maiores de 60 anos, grávidas e menores de 60 anos em condição de risco. A Argentina registra, no momento, 56 casos de contaminação e duas mortes.

Fronteiras


O Paraguai fechou parcialmente suas fronteiras a partir de hoje. O presidente Mario Abdo Benítez disse que pretende que a decisão seja ampliada para toda a região do Mercosul, que inclui Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.

A Bolívia já havia tomado decisão semelhante quando proibiu a entrada de pessoas provenientes de países com muitos casos da doença, tornando mais rigorosos os controles nas fronteiras.

No dia 12 de março, o governo boliviano declarou emergência nacional e suspendeu as aulas até o fim do mês, além de proibir a entrada de passageiros provenientes da China, Coreia do Sul, Itália e Espanha.
Na Colômbia, o governo de Iván Duque decretou estado de emergência sanitária até o fim deste mês e fechou a fronteira com a Venezuela. Além disso, proibiu a entrada de voos provenientes da Europa e da Ásia.

Honduras e Guatemala já haviam decidido, na semana passada, pelo fechamento de suas fronteiras em comum.

A origem na China


O novo vírus é apontado como uma variação da família coronavírus. Os primeiros foram identificados em meados da década de 1960, de acordo com o Ministério da Saúde. O nome do vírus não foi definido pela organização. Temporariamente, recebeu a nomenclatura de 2019-nCoV.

A doença provocada pela variação originada na China foi nomeada oficialmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como COVID-19. Ainda não está claro como ocorreu a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus. Outras variações mais antigas de coronavírus, como SARS-CoV e MERS-CoV, são conhecidas pelos cientistas. Eles também chegaram aos humanos por contato com animais: gatos, no caso da Sars, e dromedários, no vírus Mers.

Mundo a fora tem havido muitas críticas à China devido ao surgimento do vírus. Foram disseminadas notícias de que o país teria espalhado o vírus para, em seguida, vender a solução (vacina). Até o momento não se tem certeza disso, mas a China ainda deve uma postura de maior solidariedade para com o mundo.

 Solidariedade


Em todo o mundo tem havido uma prontidão de profissionais da saúde e de outros setores, em função de impedir a evolução do coronavírus. Os cuidados que se devem ter, a exemplo de evitar a aglomeração de pessoas, têm sido recomendados diariamente.  Além disso, tem havido mutirões, doação de material esterilizante e correntes de oração. Mensagens de fé também têm sido uma constante, enfim, o mundo precisa de união e do socorro divino.



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