AJEB NACIONAL CHEGA A 52 ANOS DE CONQUISTAS

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No dia 08 de abril de 1970, um grande sonho teve início: a fundação da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB). De lá para cá se  foram 52 anos de muitas conquistas e aprendizado. A perspectiva de continuidade de uma trajetória institucional pensada por Hellê Velozo Fernandes, e apoiada por Cândida Santiago Galeno, Beatriz Alcântara, Risette Fernandes, Alayde Lima, Marlete Leite, Giselda Medeiros, Maria Helena do Amaral Macedo, Zenaide Marçal, Maria Luísa Bonfim, Nirvanda Medeiros, Gisela Nunes da Costa, Maria Odila Menezes, dentre outras, tornou-se fértil. 

Agora a AJEB Já se faz presente na maioria dos estados brasileiros, com as coordenações regionais reforçadas com a filiação de centenas de mulheres que militam no jornalismo e na literatura. As Ajebianas têm um próposito: lutar para trazer novas associadas e incentivar  todas  a “se integrarem cada vez mais, na troca de experiências, no ensinamento com sua garra e dons, sempre buscando mais espaço e voz para todas as mulheres”.

Desde o século XX, a AJEB fortalece o valor das mulheres jornalistas e escritoras, ao reavivar sentimentos e emoções, “quando o tema envolve a mulher, filhos, cidadania, direitos, família e perdas, superando angústias, dor, sofrimento e solidão”, diz uma de suas publicações e acrescenta: “a opressão sofrida pelas mulheres talentosas, que ousaram vencer os desafios da sociedade cultural e científica, sempre foram muito difíceis e até cruéis em todas as épocas históricas da humanidade, independente da área cultural de atuação. Ainda nos anos de 1950, as mulheres eram extremamente desvalorizadas nas academias de letras e ciências no mundo todo.

Em 1969, a Associación de Periodists Y Escritoras de México, sob a presidência de Gloria  Salas de Calderón, convocou uma primeira Reunión Mundial de Periodistas Y Escritoras, com representantes femininas de 37 países, entre eles o Brasil. Ao fim do encontro, estabelecidos os Estatutos em plenário, por unanimidade, foi fundada a Associación Mundial de Mujeres Periodistas e Escritoras – AMMPE. Cada Delegada designada para representar seu país teve a incumbência de, ao regressar ao seu país de origem, fundar uma filial da AMMPE. À Sra. Hellê Velozo Fernandes, jornalista e escritora, coube esse honroso dever com referência ao Brasil – do qual era a única participante – dentro do prazo de um ano.

Fique por dentro

A Associação de Jornalistas e Escritoras  do Brasil é uma instituição sem fins lucrativos. Irislene Castelo Branco Morato é atualmente a Presidente da AJEB Nacional – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, com mandato entre 2021 a 2023. Também é presidente e fundadora da AJEB Coordenadoria Minas Gerais, 2018/2022.

A AJEB tem coordenadorias em 16 estados do Brasil, todos com a mesma finalidade: motivar a união de jornalistas e escritoras de todo o território nacional, sob o intento de promover-se a “perenidade do pensamento pela palavra”. “Sabemos que, unidas tecemos ações transformadoras no meio em que vivemos e assim, somos capazes de alterar o tecido social desse processo histórico feminino.  Igualmente, todas nós somos parte dessa história e cabe a cada ajebiana atuar hoje, de forma a contribuir para a construção no presente para o futuro da AJEB, traçando trilhas e propostas arrojadas, até mesmo ousadas, que sejam uma resposta aos novos tempos, num avanço em direção a outro porvir, servindo de motivação (motivo de ação), através de ricos e grandes exemplos que todas as ajebianas do Brasil têm a oferecer. Clamamos por uma união de esforços que fortaleçam o processo de uma gestão compartilhada; potencializando uma administração participativa, transparente, acolhedora, pelo viés da literatura e da cultura, fomentando uma programação efetiva, que contribua para o crescimento da AJEB e suas Coordenadorias. Propõe-se promoção de ações descentralizadoras, no sentido de dar orientações e recolher informações e dados para a formulação de diagnósticos mais precisos de cada Estado, para a discussão de um Projeto Nacional de Desenvolvimento Participativo e Inclusivo, com todas as singularidades deste nosso Brasil continental. Com a participação efetiva de todas as ajebianas na elaboração, execução e avaliação dos projetos, programas e ações literárias e culturais desenvolvidas por todas as Coordenadorias,  vamos aprendendo a caminhar caminhando. Criando uma comissão de orientação e atendimento às presidentes coordenadoras e suas coordenadorias, vamos aprender a fazer fazendo. Nós estamos oferecendo apoio para o crescimento das Coordenadorias e  suporte na organização de seus regimentos internos, em breve em Manual de Orientação da AJEB.

Vida longa ÀJEB!






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