José Vieira Passos Filho.

Morreu Marielle, em nome de seu ideal político. Foi assassinada porque seus princípios estavam incomodando pessoas com receio de serem destronadas de suas atividades ilícitas. 

Morreu a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle, aos 38 anos, porque pregava em favor das mulheres, dos homossexuais, dos favelados, dos negros. Fizeram calar a voz de alguém que estava despontando politicamente num Brasil tão carente de pessoas sérias, que se propõem a combater corrupção e direitos humanos.

O Rio de Janeiro é uma cidade destroçada pela corrupção, onde seus corruptos, ao longo do tempo, são os grandes culpados por sua marginalização e pelo seu tráfico. Foi preciso que a força maior da polícia brasileira, seu exército, fosse chamada para intervir nessa guerra urbana – sim, porque o exército é uma organização treinada para a guerra -, para tentar pacificar esse imenso aglomerado urbano. E o exército vai sim, dar jeito no Rio – principalmente agora que foi acintosamente desafiado. E seu exemplo servirá para levar paz a todo o Brasil. O brasileiro precisa de concórdia, segurança, prosperidade. Precisamos voltar a cantar, com galhardia: ... “Terra adorada! / Entre outras mil, és tu Brasil, ó Pátria amada! / Dos filhos destes solo és mãe gentil / Pátria amada, Brasil!

Marielle morreu, patrioticamente, pela liberdade de um povo; por uma nova independência do Brasil. Sua morte a engrandeceu como uma Mártir e Heroína Brasileira. Ela é tão grande quanto foi Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Calabar, Alberto Santos Dumont, e muitos outros que defenderam sua pátria e deram sua vida por um ideal.

Marielle era um personagem ainda não conhecida pelos brasileiros, mas seu sorriso, mostrado nos meios de comunicação, e a difusão do que essa socióloga já vinha promovendo em prol dos Direitos Humanos, revelam o quanto acreditava no que estava fazendo. Sua simpatia, interrompida por uma rajada de balas, não irá calar o povo brasileiro. Agora, mais que nunca, teremos que fazer parar o caos que se instalou em nosso Brasil. E os brasileiros tem essa grande oportunidade de, pacificamente, mudar o quadro político atual, protestando nas urnas, nas próximas eleições, elegendo pessoas honestas e trabalhadoras.

Vamos, brasileiros, acreditar no Brasil! Concluo, com o otimismo desse autor desconhecido: “Caminhar, apesar da distância; vencer, apesar dos obstáculos; sonhar, apesar das desilusões; sorrir, apesar das angústias; acreditar acima de tudo”.