NOMES PRÓPRIOS

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Malude Maciel.


Fulano! Fulano! A mãe chama o filho pelo nome que ela e o pai colocaram no rebento. A professora, na classe, faz a chamada, pronunciando o nome do aluno. Tudo tem uma denominação, especialmente os seres humanos.

Um bebê aprende com facilidade o seu próprio nome e fica atento e feliz quando o escuta; qualquer um de nós, ao ouvir a palavra que identifica sua pessoa, sabe que o seu “Eu” está em questão.

A História Sagrada conta que Deus deu o nome de Adão ao primeiro homem, mas coube a ele denominar a mulher (Eva), sua companheira, os animais, (que adotados recebem um nome particular), e as coisas ao seu redor. Fantástico!

Sempre escritos com letras maiúsculas, os substantivos que identificam pessoas, países, cidades, planetas, oceanos, entidades, continentes, dentre outros, de forma específicas, são os “nomes próprios”. Quando o nome próprio se refere a uma pessoa, é chamado de: antropônimo e quando se refere a um lugar ou acidente geográfico é chamado de topônimo.

Ao nascer um filho, ou mesmo antes do seu nascimento, o casal procura um nome próprio para ele e depois de registrado aquela alcunha estará nos seus documentos e será sua identificação. Entretanto, nem sempre quem recebeu tal nome fica satisfeito com a escolha que lhe coube. O mal gosto pode imperar e surgem nomes próprios estranhos, que causam risadas e até obrigam o indivíduo pedir judicialmente pra trocar.

Nas Escolas é comum haver na lista de alunos, nomes muito diferentes e fantasiosos; na maioria das vezes são estrangeiros ou tirados das novelas da televisão e não têm nada com a família, e aí surgem palavrões até engraçados, com pronúncias incríveis, havendo dificuldade pra acertar. Outros nomes são formados pela junção de sílabas dos nomes dos genitores, resultando numa palavra ainda não registrada nos dicionários, outros são corrigidos pelo escrivão do momento.

Por muito tempo se usou nos nomes dos filhos, a primeira letra do nome do pai, por exemplo, então, toda a prole tinha seus nomes começando com tais e quais letras. Também o primogênito sempre recebia o nome do pai, ou fazia-se nomes compostos, herdando os nomes dos avós paternos e maternos.

Outra coisa é a origem dos nomes. Quando se busca um nome para uma criança, mesmo achando tal qual bonito, procura-se a origem, o que significa e isso pesará na definição final. Os nomes bíblicos ainda são muito usados, apesar da origem judaica, são escolhidos com frequência. A popularidade de astros da música, cinema ou famosos da mídia, influência e a tendência é copiar o que está em voga.

Os sobrenomes também merecem explicação porque em documentos diversos verifica-se constantes erros quando chegam nos cartórios civis. Há cidadãos que usam todos os sobrenomes alongando o nome com tudo que têm direito, parecendo coisas dos tempos coloniais, onde os monarcas tinham no mínimo uns oito sobrenomes; outros, acertadamente, pegam um sobrenome materno e no final o paterno, formando um novo ramal daquele clã.

É muito interessante essa coisa de nomes.

Ao ver meu NOME na planilha dos aprovados em Direito, foi a maior alegria.

Houve também uma época que a folhinha do dia no calendário determinava o nome do recém-nascido, acompanhando o santo daquela data, e estamos conversados. Fosse qual fosse.

Já aconteceu de haver nomes e sobrenomes tão idênticos que até a Justiça se confundiu e uma pessoa passou por outra nas malhas da Lei.

Citarei os doze nomes populares mais usados no Brasil ultimamente, segundo pesquisa:

- Meninos: Miguel, Arthur, Heitor, Bernardo, Davi, Théo, Lorenzo, Gabriel, Pedro, Benjamim, Matheus e Lucas.

- Meninas: Helena, Alice, Laura, Manuela, Valentina, Sophia, Isabella, Heloísa, Luíza, Júlia, Lorena e Lívia.

É muito agradável quando você gosta do seu nome e se identifica, pois ele fará parte de todos os momentos de sua vida.                                              

Por: Malude Maciel - Jornalista, Escritora e Membro da ACACCIL 

Cadeira 15 – Profa. Sinhazinha.



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