O NOVO HOMEM TEM DE SER HOMEM

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Pr. Geraldo Magela.


Vivemos uma época de transição. As antigas referências de masculinidade, muitas vezes associadas à força bruta, ao silêncio emocional e ao autoritarismo, estão sendo revistas. Mas, nesse movimento de transformação, surge uma pergunta essencial: o que é ser homem hoje? E a resposta, embora desafiadora, é simples e profunda: o novo homem tem de ser homem.

Mas o que isso significa?

Significa que, mesmo em tempos de mudança, o homem não deve renunciar à sua identidade. Ele não precisa deixar de ser firme, protetor ou decidido. O que se espera é que essas qualidades venham temperadas com empatia, respeito e maturidade emocional. O novo homem não se esconde atrás da arrogância, mas se revela por meio da coragem de ser íntegro e verdadeiro.

Ser homem hoje é assumir responsabilidades. É estar presente na criação dos filhos, no cuidado com a casa, no equilíbrio das relações. É saber que autoridade não é sinônimo de imposição, mas de exemplo. O novo homem não tem medo de chorar, mas também não foge da luta. Ele não se envergonha de amar, mas também sabe corrigir com justiça e firmeza.

A masculinidade não está em dominar os outros, mas em dominar a si mesmo. Está em ouvir com atenção, agir com prudência, servir com humildade. O novo homem não precisa provar nada a ninguém  ele sabe quem é e vive com dignidade. Ele é parceiro, é trabalhador, é cidadão.

A sociedade não precisa de homens ausentes, agressivos ou omissos. Precisa de homens que liderem com o coração, que sejam fortes sem serem duros, que sejam justos sem serem frios. Homens que inspirem, que cuidem, que façam a diferença. Homens que, mesmo em um mundo confuso, permaneçam com os pés firmes e os valores intactos.

O novo homem tem de ser homem – no melhor sentido da palavra. E isso é algo para se celebrar, cultivar e ensinar.

Por: Pr. Geraldo Magela.


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