BRASIL/EUA/MUNDO – TAXAÇÃO

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REFLEXÃO
PREOCUPAÇÃO 'MOMENTO ATUAL E VASÃO TENSIONAL PELA ESCRITA'


Série

TRIBUTOS À HUMANIDADE

 Prof. Dr. Mário Carabajal.


Elementarmente, devemos ter cuidado com os sensacionalistas que já estão na internet ‘aterrorizando’ a população brasileira. O Brasil tem estabilidade financeira, independente dos EUA. Apenas 1.7% de nosso PIB, que corresponde a 12% de nossas exportações, relaciona-se com os EUA. Somos 98% independentes daquele País. Mas existem muitos efeitos colaterais nesta quebra de normalidade comercial, dos EUA com o Mundo.

A política financeira de Trump, pode ser definida como de capitalismo selvagem e, especial, Mercantilista, de proteção dos mercados internos, o que comprovadamente, gera inflação em seu próprio País. Imaginem! Dois ganhadores do Premio Nobel de Economia, Paul Krugman e Joseph Stiglitz, consideram equivocada e um atropelo a política comercial de Trump. Krugman inclusive considera como motivo para um impeatchmant de Trump, ao misturar interesses da Nação estadunidense com tentativas de ingerências sobre o judiciário brasileiro, uma vez que não justifica-se as alegações de perdas e concorrência desleal, uma vez que, comprovadamente, os EUA contam com superávit, por anos seguidos, na balança comercial com o Brasil. Joseph Stiglitz observa Trump estar utilizando as taxas como verdadeiras armas para impor-se sobre outras Nações independentes. Impeatchmant que não ocorrerá, por Trump deter maioria significativa na Câmara de Representantes e meios políticos. Além de grande apoio popular, por estar dirigindo esforços em frentes de interesses evidenciados em pesquisas populares, como migração, emprego, juros, proteção do mercado interno... ) Está política, Mercantilista, retomada por Trump, teve seu auge no Século XIX. Em uma análise um pouco mais pessoal comportamental, Trump apresenta uma característica muito particular de 'jogador'. Suas empresas pessoais inclusive, vivem em uma verdadeira gangorra financeira, com lucros e perdas significativas. Assim, ele desafia as Nações em forma de 'jogos' de poder e finanças. A priori, embora os EUA tenham uma forte tradição de guerras, Trump, particularmente, embora 'desafiador' é menos beligerante se comparado com outros presidentes que passaram pela Casa Branca. Não somos economistas, no entanto, basta os nossos estudos na disciplina de economia internacional, em Mestrado de Relações Internacionais, para observar que estas barreiras comerciais impostas aos países, retornará negativamente à Nação Norte-Americana.

Ao vedar a entrada de produtos competitivos no mercado americano, Trump tenta proteger as fábricas pequenas, médias e empregos locais, que a classe média está em franca decadência naquele País. A máquina pública e os gastos internos ultrapassam as receitas, faltando papel-moeda no mercado interno, forçando a demanda populacional por mais emissão e consequente elevação da divida publica. Mas, o atual mandatário daquele Pais insiste no retrocesso Mercantilista. Isto, mesmo jogando contra os interesses de sua Nação, provocando aumento dos preços dos produtos, inflação e queda da bolsa. Em um primeiro momento, observou-se aumento da bolsa americana, instável no entanto, já demonstra fraqueza. Com a maior dívida pública mundial, na ordem de 36 Trilhões de Dólares, o gigante não quer 'e não pode' cair. Se ocorrer o desmoronamento, as marcas das unhas escorrerão, com sangue, nas Nação que o sustentam e não querem mais serem sugados. Ao contrário, buscam por liberdade comercial, independência, soberania, autonomia e identidade. Essa política, de fechamento do mercado, foi sempre, também, muito utilizada pelo Brasil, o que, sabidamente impulsiona as taxas de juros. Mas, o Brasil, EUA e mundo estão aí, com inequívocos e incontáveis grandes e competentes economistas, únicos capazes de operarem neste complexo tabuleiro. Lamentavelmente, onde as peças são sacudidas sobre o tabuleiro, por um exército de 'políticos' que pouco ou quase nada entendem, em busca apenas de popularidade para renovarem os seus mandatos e continuarem apenas colocando ‘fogo no parquinho’, em busca de poder e vida fácil. Em grande parte incompetentes (... há exceções...), fazendo apenas 'teatro' com peruca, banana, barracas e oba-oba em discursos vazios e extremistas, sem trabalhar, aceitos e aplaudidos por uma população que 'pega corda' e os defende, em seus vãs e absurdos surtos de desconhecimentos e descaminhos, como se políticas fossem. Avalio, o atual Congresso, em termos de competências e resultados, ser o pior da história de nosso Pais. Nenhum estadista. O Brasil têm eleito moleques, irresponsáveis e despreparados representantes. Estão sendo eleitos por subserviência à líderes com votos de transferência, sem quaisquer competências e preparo para a sublime missão política.

Acabo sempre, tudo que escrevo, obrigando-me pedir desculpas aos amigos, Confrades, Confreiras e todos a quem alcança as nossas reflexões, por ultrapassarmos alguns limites e sempre 'ofendermos' os políticos, os quais, em nossa 'opinião e visão' nos dias atuais, mais atrapalham do que ajudam as Nações. Vejam-se os passaportes tipo 's' ofertado pelos EUA aos políticos brasileiros, para se fazerem 'informantes' sobre assuntos sensíveis, de interesses americanos. E aí estão, pessoas eleitas e pagas pelo povo brasileiro, servindo, sem nenhum constrangimento, a bandeiras outras, e há quem os aplaudam, sigam e incentivem, como se Patriotas fossem...

Difícil de engolir... Somente a escrita como uma válvula de escape.

O Brasil, exporta poucos produtos industriais, commodities, sem dependermos muito da economia americana... Mas, é sempre muito desconfortante sabermos estarmos sendo traídos e perseguidos, sobretudo por interesses de uma Nação que acredita ser dona do Mundo - que gosta de confrontos e guerras e podem, eles, sem conseguir nos atingir, resolverem ‘supertaxar’ os outros países que mantenham relações comerciais com o Brasil... Fácil não é a situação. Os EUA estão vendo o Brasil como um grande líder mundial que pode movimentar o eixo da hegemonia de dependência do Dólar, com os BRICS e declarada competência de atuação e defesa de um mundo comercial multilateral - próximo avanço, inequívoco, da economia global - em franco desenvolvimento. O que os EUA tenta, como que agonizando, é atrasar ou retardar, esses importantes avanços. Os quais, representam evolução e liberdade competitividade saudável do comércio internacional.

As expectativas, neste cenário, são de crise econômica e recessão nos Estados Unidos.

Isto, naturalmente, reflete-se na economia mundial e obviamente, nas finanças do Brasil.

Embora o Brasil não represente ameaça alguma aos Estados Unidos, sua liderança no Brics e canalização das atenções e interesses comerciais da Europa, confirmada por recentes sinalizações do bloco europeu ao Mercosul, gera tensão no norte-américa, pela possibilidade do Dólar perder o centro polarizante.

O Brasil necessita, urgentemente, promover um Fórum Nacional de Economia, reunindo a classe pensante e competente dessa importante área, com seus Mestres, Doutores e Pós-Doutores, para discutirem Gestão Econômica da Nação, passando maior credibilidade a partir de responsabilidades à estabilidade indispensável para atrair investimentos externos. Não ideológico. Mas econômico de gestão em sua essência e objetivos. Elementarmente, o Brasil necessita atuar em três frentes de atuação para um franco desenvolvimento: desburocratizar a abertura de empresas, serviços públicos, sistema contributivo e investir em pesquisa, tecnologia e inovação, abrindo-se mais ao comércio internacional, em politica inversa aos EUA. Derrubar barreiras e desenvolver políticas de incentivo aos investimentos externos. Abrir-se a Educação à Distância, nacional e internacional.

Por: Prof. Dr. Mário Carabajal - (Especialista em Pesquisa Científica, Mestre em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Educacionais, Presidente/ Academia de Letras do Brasil 'Da Ordem de Platão')Escritor, pesquisador, Presidente Fundador (2001) da Academia de Letras do Brasil ‘Da Ordem de Platão’– Especialista em Pesquisa Científica, Mestre em Relações Internacionais, Doutor em Ciências Educacionais - indicado ao Prêmio Nobel de Literatura/2023. Ex-consultor (Gov. FHC) Ministério da Saúde/ Ministério Extraordinário dos Esportes, Unicamp. MGI – Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.



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