Justiça determina restauração de sete casarões históricos do Bairro do Recife

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Reforma foi determinada por liminar para atender a uma Ação Civil Pública movida pela Procuradoria Geral do Município. Em alguns dos imóveis, nível de risco de desabamento é muito alto, segundo a Defesa Civil do Recife.


Alguns imóveis do Bairro do Recife têm alto risco de desabamento, como o localizado no número 118 da Rua do Apolo (Foto: Daniel Tavares/PCR/Divulgação)
Com a conservação considerada precária, sete imóveis do Bairro do Recife serão restaurados pelos proprietários devido a uma liminar obtida pela prefeitura do município, emitida para atender a uma Ação Civil Pública movida pela Procuradoria Geral do Município, que determina a reforma. A medida, divulgada nesta quinta (16) pela administração municipal, tem o objetivo de resgatar e proteger o patrimônio histórico-cultural do país, já que o local em que as casas estão é tombado em nível federal e integra a Zona Especial de Preservação Histórico Cultural.

Emitida pelo juiz federal Hélio Silvio Ourém Campos, da 6ª Vara de Pernambuco, a decisão se refere aos imóveis localizados nos números 137 e 169 da Rua da Moeda, 193 da Rua Vigário Tenório, 207 da Avenida Marquês de Olinda, 118 da Rua do Apolo e 164 da Rua do Bom Jesus. Nesses dois últimos casarões, o nível de risco de desabamento é considerado muito alto, segundo a Defesa Civil do Recife.

Imóvel localizado na Rua Vigário, 193, no Bairro do Recife é um dos casarões que serão restaurados (Foto: Daniel Tavares/Divulgação)
De acordo com o procurador-geral do município, Ricardo Correia, a execução do serviço deve ser imediata para evitar o risco de desabamento dos imóveis, uma vez que as providências mínimas de manutenção não vêm sendo adotadas.

Conforme a determinação, os proprietários dos referidos imóveis precisam apresentar, no prazo de 30 dias, os projetos de reforma junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Outros 43 imóveis do Bairro do Recife passam por análise pela Procuradoria Geral do Município, que estuda ajuizar novas ações por abandono de alguns casarões do local.

Por: G1.


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