CARUARU E SUA RICA DIVERSIFICADA CULTURA

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Classificada como a espinha dorsal porque liga algumas das mais emblemáticas cidades de Pernambuco, a BR 232 é também um convite a um mergulho nas riquezas culturais que permeiam as suas margens. Ao tomar esse caminho o turista tem garantidas experiências divinais. São 553km de ligação entre o Litoral e o Sertão. Mas, para satisfazer a preferência de muita gente convém falar sobre Caruaru, não só por ser importante polo econômico e o mais populoso município do Estado, mas pela diversidade de sua cultura, manifestada em suas festas populares, o São João é uma delas, na gastronomia e no artesanato, cujas peças em cerâmica, madeira, palha e couro encontram-se  em vários espaços, notadamente no Alto do Moura, considerado pela Unesco o maior centro de arte figurativa das Américas. Sem esquecer que sua feira é patrimônio imaterial brasileiro.

Não podemos esquecer que a farta comida regional figura nos cardápios da maioria dos estabelecimentos que surgem a cada dia.

Registram-se o nome do Parque Tancredo Neves que abriga vários atrativos, dentre eles o Pátio de Eventos com sua Vila do Forró, o Museu do Barro, o Museu do Forró Luiz Gonzaga e o Museu da Cidade. E como atrativo natural o destaque mesmo é o Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, criado em homenagem ao famoso ambientalista pernambucano, pioneiro na luta pela conservação do meio ambiente. Ocupando uma reserva florestal serrana em um brejo de altitude conhecido por Serra dos Cavalos numa área de 359 hectares 900m acima do nível do mar.

ATRATIVOS – Igreja de N.S.da Conceição, a mais antiga da cidade, do século XVIII; Parque 18 de Maio/feira de Caruaru que abriga inclusive o artesanato; Memorial da Feira de Caruaru construção do início do século XX,  a princípio Mercado da Farinha, declarada pelo Iphan como Patrimônio Imaterial do Brasil. E mais, Ateliê Mulher de Argila, no Alto do Moura, uma comunidade de artesãos considerada pela Unesco como o maior centro de arte figurativa. O espaço abriga a casa museu do Mestre Vitalino, o Memorial Mestre Galdino, ambos recebem visitas diariamente em horário variado, mais curto aos domingos das 9 às 13h.

Os parques são mitos e bem atraentes, a saber: Parque Ambientalista Severino Montenegro, no Bairro de Indianópolis; o Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, na Serra dos Cavalos; o Parque das Baraúnas com mais de oito mil metros quadrados de mata nativa, com pista de bicicross e anfiteatro, no Loteamento Luiz Gonzaga,

Para quem gosta de boa e farta mesa não faltam restaurantes, a maioria com um toque regional que agrada o paladar do consumidor mais exigente, dentre eles o Asa Branca Central, no Centro; o Bode Assado do Luciano,  no Alto do Moura, o Cadilac Comedoria,  o Forneria Ristorante com um toque italiano, o Novilho Grill churrascaria com variedade de cortes de carne; o Petisqueiro que oferece música ao vivo;o Portal do Bode do Sertão, a carne do bode pode ser degustada aí sob diferentes formas, assada, buchada, guisado e até à moda Eduardo Campos em homenagem ao ex-governador; Rancho Alegre que tem por especialidade o mistão com carne de sol, frango, picanha e linguiça, dentre outros aprazíveis espaços destinados às refeições.

É importante conhecer e até adquirir os centros de artesanato, dentre eles o Art Zinco espaço ampliado Zezinho do Zinco agora oferece mais quantidade de itens de peças em alumínio, inox e zinco. Fica no Parque 18 de maio; Ateliê Dona Celestina, filha de Zé Caboclo um dos principais discípulos do Mestre Vitalino, Socorro Rodrigues aprende a trabalhar com barro na infância. Sduas peças retratam o cotidiano; Ateliê de Manuel Eudócio suas figuras confeccionadas em barro são bastante sugestivas, retratam o dia a dia do povo e podem ser vistas no Alto do Moura; Ateliê de Marliete Rodrigues, esta artesã vende objetos que confecciona desde os oito anos de idade, muitas peças chegam a medir apenas dois centímetros e são achadas também no Alto do Moura. Imperdível uma visita à Casa-Museu Mestre Vitalino, no Alto do Moura, e que vende peças esculpidas pela família do mestre; depois temos ainda o Duda Talhas, placas talhadas em madeira, no Parque 18 de maio; Elias Artesanato uma loja administrada pela família, onde também funciona um memorial em homenagem ao artesão com mais de cem peças assinadas por ele, no Alto do Moura; Manuel Artesanato exibindo mais de 500 pares de sandálias em couro nas prateleiras, em tamanhos variados, na Feira de Caruaru; Museu do Barro Espaço Zé Caboclo, visita obrigatória para conhecer peças em cerâmica de personagens em tamanho grande até miniaturas criadas pelos seguidores do Mestre Vitalino. Local Praça Coronel José de Vasconcelos; e São Judas Tadeu que vende itens do polo artesanal de Caruaru, com destaque para os produtos confeccionados em cipó de samambaia, taboca e palha. São cestas de diversos tamanhos, luminárias, bolsas e outros objetos. Local: Feira de Caruaru.

Por: Ariadne Quintella - Jornalista.


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