Trabalhadores rurais e movimentos sociais realizam mobilização no Recife

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Um dos objetivos da manifestação, que começou na manhã desta segunda-feira (17), é questionar projeto de reforma da Previdência. À tarde, o '6º Grito da Terra' prevê caminhada até a sede do governo estadual.


Manifestantes estão na frente da Alepe, no Centro do Recife (Foto: Ana Célia Floriano/ WhatsApp)
Trabalhadores rurais e integrantes de movimentos sociais de Pernambuco realizam mobilização, na manhã desta segunda-feira (17). Eles participam do '6º Grito da Terra', que tem como objetivos reivindicar mais atenção à agricultura familiar e questionar o projeto da reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional.

De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte do recife (CTTU), uma parte dos manifestantes se reuniu na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nos Aflitos, na Zona Norte do Recife. De lá, um grupo seguiu pela Rua 48, no Espinheiro, em direção ao Centro da capital. Houve retenções no tráfego. Os organizadores não divulgaram o número de participantes.

A ideia era se juntar a outra parcela de manifestantes, que se encontrava na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), para uma audiência pública. À tarde, está prevista uma caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.

O movimento sindical rural, coordenado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco Fetape, já realizou, desde o início do ano, audiências como essa e atos públicos, em mais de 100 municípios. Os sindicalistas e movimentos sociais pretendem sensibilizar prefeitos, vereadores e população e debater as mudanças na Previdência Social.

O lema do Grito da Terra deste ano é: “Não se ignora um povo que produz a riqueza do seu estado, do seu País.” Os movimentos argumentam que o campo, que produz alimentos e contribui efetivamente com o desenvolvimento do estado, precisa ser trado com mais atenção. Na pauta do Grito da Terra estão também questões como a seca, segurança pública, regularização fundiária e educação.

Por: G1.


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