Centenário de Chacrinha comemorado em grande estilo

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(Crédito: Divulgação).

Um dos maiores orgulhos da Terra da Vaquejada, José Abelardo Barbosa de Medeiros, ou simplesmente Chacrinha (1917-1988), foi um dos apresentadores mais renomados da televisão brasileira. Este ano comemora-se o centenário do “Eterno Guerreiro”, como também era conhecido o apresentador que fez história no palco da TV brasileira e deixou muita saudade.
Em homenagem ao centenário de Chacrinha, a TV Globo e o Viva prepararam o inédito Chacrinha, o Eterno Guerreiro.

No último sábado, 26, às 20h30, no canal a cabo Viva, o Velho Guerreiro balançou, novamente, a pança graças à fiel interpretação do ator Stephan Nercessian. Com direção artística de Rafael Dragaud, o especial atualizou o formato de programa de auditório que se tornou referência às gerações seguintes, com cenário inspirado no original. Teve até o Troféu Abacaxi e as chacretes.
Desfilaram pelo palco Sidney Magal, Fábio Júnior, Ney Matogrosso, Alcione, Blitz, Luiz Caldas, Roberto Carlos e astros que não frequentaram o programa: Anitta, Ivete Sangalo e Marília Mendonça.
Fábio Júnior chorou ao rever o VT de sua primeira participação, e Roberto Carlos relembrou o microfone do apresentador batendo em seu queixo quando Chacrinha o abraçava. Nercessian resgatou antigos bordões do apresentador e improvisou outros, arrancando risos do júri formado por Regina Casé, Luciano Huck, Angélica, Tiago Leifert, Ana Maria Braga, André Marques, Gloria Maria e Fernanda Lima.

O especial televisivo relembrou os concursos envolvendo o público. Na versão atualizada, cinco calouros disputam a melhor imitação de Chacrinha: Marcelo Adnet, Tom Cavalcante, Welder Rodrigues, Otaviano Costa e Marcius Melhem. O júri entra na brincadeira: Angélica chama o apresentador de Painho, como fazia Elke Maravilha, e Leifert dá notas baixas e briga com a plateia, marcas registradas de Pedro de Lara e Edson Santana.


Sobre Chacrinha - José Abelardo Barbosa de Medeiros nasceu em Surubim (PE), em 30 de setembro de 1917. Aos 10 anos mudou-se com a família para Campina Grande, na Paraíba. Com 17 anos foi estudar em Recife e logo em 1936 entrou para a faculdade de Medicina. Foi quando foi fazer uma palestra sobre alcoolismo e percebeu seu jeito junto ao público. Pode-se dizer que isso aconteceu de estalo, tanto que ele interrompeu seus estudos, já no 3º ano da faculdade e embarcou para o Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira como locutor na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, em 1939. Mas era inquieto e em 1943 foi para a Rádio Fluminense e lançou o programa: “Rei Momo na Chacrinha”, que fez muito sucesso. Ele ficou sendo chamado de Abelardo Chacrinha Barbosa e depois só Chacrinha. Em 1950 lançou o programa “Cassino do Chacrinha”, no qual lançou vários sucessos da música brasileira. Foi ele quem lançou: “Estúpido Cupido” de Cely Campelo e “Coração de Luto”, de Teixeirinha. Passou depois para a TV Rio e em 1968, para a TV Globo. Convidava muitos artistas e cantores em seus programas e lançou a moda de se apresentar fantasiado. Abelardo Barbosa, o Chacrinha, faleceu em 30 de julho de 1988, deixando imensa saudade em todos aqueles que o conheceram e o amaram.


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