PF cumpre mandados de prisão contra condenados por fraudes no INSS na Paraíba, Pernambuco e Paraná

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Estão sendo cumpridos nove mandados em quatro cidades na manhã desta terça-feira (9).


Operação Fanes foi deflagrada em 2015 na Paraíba e em Pernambuco (Foto: Walter Paparazzo/G1/Arquivo)
Nove mandados de prisão estão sendo cumpridos pela Polícia Federal no início da manhã desta terça-feira (9) contra integrantes de uma quadrilha que atuava cometendo fraudes no INSS em Campina Grande. De acordo com a PF, seis mandados são cumpridos em Campina Grande, um em Mogeiro, cidade a 110 km de João Pessoa, um em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, e um em Curitiba, no Paraná.

Os suspeitos de integrarem a quadrilha foram condenados em dezembro pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife, em Pernambuco. A quadrilha, desarticulada na operação Fanes, fraudou centenas de benefícios previdenciários e empréstimos consignados durante os anos de 2013 e 2015, ainda conforme informações repassadas pela Polícia Federal.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça Federal após pleito do Ministério Público Federal ser deferido, para que os condenados em segunda instância passem a cumprir pena provisoriamente. Dado cumprimento aos mandados, os condenados ingressarão no sistema penitenciário, com a finalidade de cumprimento de pena.

Operação Fanes


Deflagrada em setembro de 2015, a Operação Fanes teve como alvo uma organização criminosa que atuou em Campina Grande, entre os anos de 2013 e 2015, praticando fraudes em centenas de benefícios previdenciários e empréstimos consignados, sob o comando de um servidor do INSS. À época, PF e Ministério Público Federal estimavam um prejuízo aos cofres públicos de R$ 3 milhões desde outubro de 2014.

Bens dos réus leiloados


Parte dos bens pertencentes aos réus provenientes da operação Fanes foi leiloado pela Justiça Federal na Paraíba em 2017. Curiosamente, uma gata persa, que pertencia a um dos investigados chegou a integrar a lista dos bens que iriam para leilão, mas por falta de arremate no primeiro leilão, o animal foi retirado no leilão seguinte a pedido do Ministério Público.

Por: G1.


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