Dr. Joaquim Barbosa.

Há fortes indicadores de que 2018 será um ano de firme retomada de crescimento econômico.

Os indicativos são neste sentido.

As empresas, que vinham se resguardando para não se descapitalizarem, após anos assim, agora, têm que fazê-lo.

É que depois de três, quatro anos, sem investimentos, a passagem de valor pode ficar desatualizada e a concorrência alcançar fatias de mercados desejosos por inovação.

Por seu turno, os bons ventos internacionais, que sopram há uns bons anos, principalmente advindos da China, ainda se mantêm, com forte robustecimento, agora, da Índia, que tem uma população de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, desejosos dos nossos produtos.

O Brasil, que detém, tirando a Amazônia, 40% das novas terras agricultáveis do planeta, deve, portanto, continuar fortemente recebendo as demandas destas populações com as commodities que já exportamos para lá.

Por outra fenda, o viés político, está começando a encontrar seu acomodamento.

É que o Brasil não tem um problema econômico. Temos, sim, um desafio político, sério, mas que, resolvido, minimamente, a economia se resolve.

Neste sentir, a questão do sério problema que é a não interpretação adequada do que é ético, que tem seu agravamento na nossa política, parece que começa a receber a devida atenção do povo brasileiro e, com seu encaminhamento adequando, o que parece estar se dando, a economia poderá gerar seus bons efeitos.