Saiba como agir quando a criança engasga

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Morte de menino que engoliu pirulito no último sábado acendeu alerta sobre os cuidados com esse tipo de acidente e os primeiros socorros



Criança com pirulito
Foto: Pixabay

Balas, pirulitos, chicletes, pedaços de carne e outros pequenos objetos são apontados por um estudo da Universidade de Ohio, nos EUA, como as principais causas de engasgo em crianças no mundo. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o caso mais recente foi fatal: no sábado (31), o menino Vagner Mateus, de cinco anos, engoliu um pirulito sem palito. Nem a família nem os médicos conseguiram retirar o objeto. Segundo a Organização Não Governamental Criança Segura, o engasgo com alimentos representa 23% dos acidentes fatais com crianças no País.

O engasgo é o bloqueio da traqueia, via de entrada e saída do ar dos pulmões. Pode deixar a pessoa parcial ou totalmente inconsciente ou matar por asfixia. O capitão do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, Kleber Dutra, diz que a orientação nesse tipo de acidente segue a dos primeiros socorros tradicionais: o socorrista deve abraçá-la por trás e, com a mão fechada, fazer uma compressão com movimento em “J”, três dedos acima do umbigo. “Esse movimento faz o músculo do diafragma expulsar o objeto”, explica.

O procedimento deve ser feito imediatamente e, logo que o objeto for expelido, a vítima deve ser levada ao hospital. “Quanto à prevenção, é importante evitar que a criança tenha acesso a pirulitos, balas, chicletes e pequenos objetos sem supervisão de adultos”, disse.

A Secretaria de Saúde do Estado não tem estatísticas sobre o número de atendimentos por sufocamento na rede pública, mas compilou dados de engasgo por leite/alimentos regurgitados, atualizados em julho de 2017. Os registros mostram 24 casos de óbitos infantis por essas circunstâncias desde 2011 em bebês de zero a 364 dias de vida.


Por: Folha PE.


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