Maior eclipse do século poderá ser visto também a olho nu

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O maior e mais longo eclipse do século poderá ser visto a partir das 17h15 desta sexta-feira e terá uma duração total de uma hora, 42 minutos e 57 segundos



Recife é a melhor capital do Brasil para observar o fenômeno
Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

O Recife é a cidade mais privilegiada do Brasil para se observar o eclipse lunar, que acontece no fim da tarde desta sexta-feira (27). Considerada a melhor capital brasileira para visualizar o maior e mais longo fenômeno do século XXI, os recifenses além de contar com pontos de observação, montados nas orlas das praias de Boa Viagem, na Zona Sul da cidade, e Casa Caiada, em Olinda, poderão ver o espetáculo com mais facilidade também a olho nu.

A lua deve adquirir um tom avermelhado durante uma hora, 42 minutos e 57 segundos, formando uma “Lua de Sangue” no céu. Isto acontecerá porque os raios solares que incidem na atmosfera terrestre serão desviados devido ao alinhamento do Sol, da Lua e da Terra, que ficará entre os dois satélites naturais, bloqueando a passagem da luz solar até o astro noturno.

Segundo Cleiton Batista, da coordenação do Observatório da Sé, o ideal é que os interessados em observar o eclipse procurem locais mais amplos e sem obstáculos visuais, como praias. “Os locais de melhor visualização são aqueles mais próximos do mar e sem barreiras visuais, pois o momento em que começamos a observar o eclipse é exatamente quando a lua nasce”, explicou.

Locais altos também são opções para a visualização. “Para quem está mais afastado do litoral é um pouco mais complicado de ver, mas locais altos também são bons, desde que sem barreiras”, pontuou Cleiton. A visualização do fenômeno pode ser melhorada por equipamentos. “A observação a olho nu já vai ser boa, mas os equipamentos como telescópios poderão potencializar essa visualização”, finalizou.

Além da lua, no eclipse lunar desta sexta, o planeta Marte também ganhará visibilidade e instrumentos de observação podem contribuir para conferir este e outros planetas, como Vênus, Júpiter e Saturno. Quem quiser conferir com maior nitidez a superfície da lua ou o efeito laranja avermelhado pode usar telescópios, lunetas binóculos ou até mesmo câmeras fotográficas equipadas com lentes contendo bons zooms.

Confira as dicas do coordenador de fotografia da Agência Brasil, Marcello Casal Jr., de como fotografar o eclipse lunar:

- Usar um tripé e disparador remoto. A recomendação vale para câmeras ou smartphones;
- evitar movimentos bruscos para que a câmera ou o celular não vibrem;
- no caso de câmeras profissionais, usar o ISO corretamente. O ISO mede a sensibilidade do sensor à luz. Quanto maior o ISO, mais sensível ele está e, com isso, amplia a claridade e captação de luz. Quanto menor o ISO, menos informações serão captadas;
- no caso de smartphones, que têm sensor pequeno e lente de dimensões reduzidas, é importante um bom enquadramento. A captação de nuvens podem ajudar a compor uma boa foto. "Timelapses” podem render boas e lindas misturas de fotografia e vídeo que captam a mudança de luz.


Por: Folha PE.


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