A MUDANÇA IMPOSTA PELO ELEITOR

0 Comments
Luiz Antonio Medeiros - Professor e Escritor.


“Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela gravada com o nome dela”.

Pois é.

Na fita amarela, gravamos “República Federativa do Brasil”. Uma decisão do povo movida pelo sentimento de basta que marcou as eleições de 2018.

Mas, nem tudo mudou, ou mudou pouco. No começo, preocupante, pois a ex-presidente Dilma liderava a pesquisa para o Senado.

Depois murchou.

Incrível, não!

No contexto da SUDENE, Minas Gerais está incluída por pertencer ao chamado “Polígono das Secas”, uma área que é a extensão do Nordeste, desde os tempos do Brasil colônia e pós independência.

Ora, com certeza, nessa área dissociada ideologicamente das Minas Gerais da Região Sudeste, está uma população sustentada pelo “toma lá, dá cá” que ainda perdura neste Nordeste alquebrado, desconjuntado, afogado e dominado pela mendicância.

Hoje, o Presidente Bolsonaro é a “ordem do dia”. Saudosistas da bagunça institucionalizada estão a aclamar que justiça seja feita. Sem Sérgio Moro, é claro.

Mas por que, não?

Aos pensadores de plantão, durante dezesseis anos, nada mais indesejável do que reconhecer que perderam. E, perderam feio!

Quem votou em Fernando Henrique Cardoso, por duas vezes e que na época era xingado por essa convicção política, deve ter ficado perplexo quando o candidato Fernando Haddad que clamava apoio desse ilustre personagem rejeitado pelo prisioneiro Lula – antes livre, e escondido para qualquer debate público.

Petistas ardorosos, se curvaram a uma realidade rasteira em busca de um salva-vidas que nele votei em duas oportunidades, contra o PT de LULA.

O PT institucionalizou a bagunça no Brasil. Com ele, alguns políticos aproveitadores do “guru do poste”, hoje, uma figura rejeitada por milhões de brasileiros que deixaram de acreditar na sustentação de um partido movido pela corrupção.

Saudade de quê?

De nada que justifique o desmando, a corrupção, o desafio às autoridades constituídas e, principalmente à Constituição.

Por: Luiz Antonio Medeiros - Professor e Escritor.


You may also like

Nenhum comentário: