EM SURUBIM ACONTECEU UMA REUNIÃO QUE DISCUTIU PROJETO PARA TRAZER UNIVERSIDADE PARA O MUNICÍPIO

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Professora Drª Horasa  Andrade.


Surubim é uma cidade polo que recebe todos os dias pessoas das cidades circunvizinhas, como Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, entre outras. Atualmente, conta com uma população com quase 65 mil habitantes, além de fazer parte do polo de confecções do Agreste e ter importantes empresas aqui atuando, como Casas Bahia, Lojas Americanas, Magazine Luísa. É tanto que a tendência é que a cidade agora cresça verticalmente, como se pode observar com os prédios que aos poucos surgem na cidade. No entanto, a educação não acompanha a tendência de desenvolvimento no mesmo ritmo, já que cerca de mil alunos precisam se deslocar todos os dias para cursar uma faculdade presencial em outros municípios, como Limoeiro, Vitória de Santa Antão e principalmente Caruaru.

Pensando nisso, é que surgiu a ideia de se trazer uma universidade presencial para Surubim. Segundo a atual prefeita do município, Ana Célia Farias, essa ideia foi mencionada inclusive pelo ex-governador Eduardo Campos (in memoriam). Mas como não foi possível, além dele, um grupo de surubinenses engajados na causa, também já cogita a mesma iniciativa há bastante tempo. A grande idealizadora é Drª. Horasa Andrade. E outros nomes importantes no município aos poucos foram se engajando em defesa da educação.    

Na manhã da última terça-feira (02), reuniram-se no Centro Cultural Dr. José Nivaldo os idealizadores que lutam para trazer uma universidade para Surubim, mais precisamente será denominada Universidade Federal do Alto e Médio Capibaribe. Faz parte da equipe, o ex-diretor do Colégio Marista Irmão Gerson de Lima, o ex-prefeito Antônio Barros, o ex-vereador Aldo Leal, o escritor Fernando Guerra, o vereador Nilton do Jucá, Dr. Luciano Andrade e a Drª Horasa Andrade.
Na ocasião, a Drª Horasa Andrade, professora surubinense, atuando na unidade acadêmica de Garanhuns, vinculada à Universidade Federal Rural, discorreu sobre o tema “Ensino Superior: Universidade Pública e Desenvolvimento Territorial”. Esta palestra foi importante para esclarecer para todos os presentes o que precisa ser feito a fim de se implantar a universidade no município.

A prefeita Ana Célia Farias também esteve presente e se comprometeu em unir esforços políticos juntos com o deputado federal Danilo Cabral, que também dará todo o apoio necessário para concretizar esse objetivo. “Eu acredito na educação como um pilar de transformação de vidas. Inclusive, com o apoio do deputado federal Danilo Cabral, já conversei com o reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Falcão, sobre a possibilidade de trazermos um campus daquela instituição para nossa cidade. Continuo empenhada nesse projeto e na articulação com o governo estadual, sempre em busca de parcerias para o desenvolvimento dos surubinenses”, destacou.

Além do apoio das lideranças políticas, o grande apoio da surubinense, a professora Dra. Horasa, tem sido de fundamental importância para alcançar êxito, que já vem engajada nesse objetivo há muitos anos para beneficiar o município. Inclusive na reunião, a professora Horasa apresentou o slogan da campanha em busca da universidade: “Surubim, eu quero uma universidade para mim”. A partir desta reunião, seguindo a sua orientação, ficou decidido que a comissão dará andamento à realização de todas as etapas para a concretização desse grande projeto. Dentre as etapas, um dos   objetivos é levar o projeto para a Alepe. 

Caso a Universidade seja implantada no município, poderá beneficiar não só Surubim, mas cerca de 19 cidades da região, do alto e médio Capibaribe.

A UNIVERSIDADE E O DESENVOLVIMENTO DAS REGIÕES


Segundo a Professora Drª Horasa  Andrade, “os impactos de uma universidade quando é implantada em uma cidade são sentidos em diversas áreas. Há um aquecimento na economia local pois se aumenta o número de pessoas que se fixam na cidade e precisam de lugar para morar, fazer compras de Alimentos e outros itens, ter lazer, e buscar por serviços na cidade que atendam às suas necessidades profissionais e pessoais. Há a geração de postos de trabalho pois para o seu funcionamento é preciso contratar professores e técnicos. Mas é inegável que a maior contribuição é mesmo na formação das pessoas, seja pela oferta dos cursos de graduação e pós-graduação, nos eventos científicos como Seminários e Congressos e nos

Diversos cursos de extensão que a universidade oferece, seja presencialmente ou à distância.

Uma universidade propicia ainda a realização de projetos de pesquisa e de Extensão a partir das necessidades e demandas da região pois os problemas e desafios da realidade é que devem ser propulsores de novos conhecimentos. Enfim a universidade deve cumprir sua tríplice função de ensino, pesquisa e extensão na perspectiva do desenvolvimento regional.

Podemos citar como exemplo que os projetos de extensão e pesquisa podem apoiar ações que vão desde o enfrentamento do analfabetismo ao desenvolvimento de tecnologias de ponta ou novas descobertas que proporcionem mais qualidade de vida para as comunidades, a população. Isso depende dos cursos e das áreas que estes abrangem e é importante considerar que a definição destes depende de diagnósticos e estudos da região, suas potencialidades e necessidades do mercado.

O Agreste setentrional é uma região que não abriga nenhuma instituição de ensino superior pública, com cursos presenciais seja ela federal ou Estadual. Este fato faz com que haja deslocamentos de
Estudantes para outras regiões que ficam no mínimo a 70 km de cidades mais centrais, como Surubim.

A região setentrional do Agreste tem 19 municípios e tem índice de desenvolvimento humano (IDH) médio e baixo e é forte nas atividades de produção agrícola, no setor moveleiro e na indústria da confecção mas no aspecto de ensino superior presencial e público podemos confirmar que não há uma única instituição na região, apesar das políticas nos últimos anos de interiorização das universidades.

Esta realidade precisa mudar! Uma instituição de ensino superior com no mínimo 4 cursos ajuda a elevar com o desenvolvimento da região em um processo que forma profissionais graduados e posteriormente pós graduados em diversas áreas gerando um movimento de aceleração clara para o desenvolvimento.

Diante deste cenário que há anos vem colocando o Agreste setentrional em desafagem neste quesito de ensino superior com implantação de universidade pública federal ou Estadual é que está se criando um movimento w se mobilizando diferentes segmentos da sociedade surubinense em torno do propósito de lutar pela instalação de uma universidade pública em Surubim que está estrategicamente no coração do Agreste e traria mais oportunidades de acesso a população dos municípios que ocupam o alto e médio Capibaribe. Foi assim que foi criado o slogan:” Surubim, eu quero uma universidade para mim!” E com esta frase quer se ampliar o sonho, o desejo de se trazer de fato e de direito uma universidade pública para a região. Foi formada uma comissão composta por representantes políticos como a Prefeita Ana Célia, Representantes religiosos como o Irmão Marista Gerson José de Lima, os Professores Universitários da UFRPE (Horasa e Luciano Andrade) e outras representações importantes da sociedade para ir se discutindo o projeto e encaminhar ações que vão desde a busca de apoio político à reunião com Reitores das universidades.

Uma universidade pública gera desenvolvimento e este se faz com o envolvimento de diferentes pessoas e segmentos que se unem por um propósito maior: desenvolver a região por meio da educação! Não podemos mais perder oportunidades tampouco estar parados e de braços cruzados frente a este diagnóstico que nos fez perceber que Surubim e todos os 19 municípios do Agreste setentrional nunca tiveram uma universidade instalada neste território. Esta realidade precisa mudar e todos juntos e unidos pelo propósito seremos mais fortes e nos somamos nesta luta!”













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