O INHAME E O MOSQUITO

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José Vieira Passos Filho.


O Brasil é um criatório de mosquitos. Suas favelas “autorizadas” pelo poder público são um dos fatores de proliferação do Aedes aegypti. Mas, o mosquito também é criado em todos os ambientes urbanos porque a Saúde Pública não tem recursos suficientes para combater o inseto que se reproduz intensamente num reduzido espaço de tempo. Nos países onde a população é mais instruída e tem uma condição social melhor, há mais controle da população do mosquito e a doença não chega a causar epidemia. 

O Brasil, depois de sofrer grandes flagelos na primeira metade do século XX, tem padecido intensamente nesse início do século XXI. Antes era a dengue, agora também tem a zica viros e a chikungunya, doenças que deixam muitas sequelas. 

Alagoas é grande produtora de um remédio natural que pode minimiza a intensidade dos períodos endêmicos provocados pelo mosquito Aedes aegypti. Que desculpe-me os profissionais de medicina, mas só estou querendo ajudar, pois sou grande defensor do combate de pequenas doenças com remédios naturais: chá de gengibre, com limão e alho, para início de gripes; chá de alface ajuda quem tem pressão alta (não deixar de tomar seu comprimido farmacológico, diário); a pomada milagrosa, feita da própolis vermelha para artrite, artrose, cicatrização, etc. O remédio que estou recomendando é para a população comer inhame. Adiante, transcrevo trecho de um artigo que publiquei em dezembro de 2015, na Tribuna Independente.

Apesar de não termos estudos com comprovação científica, tem-se experimentado, com resultados significativos, uma alimentação a base do INHAME, também chamado de “pão do nordestino”. O tratamento consiste em comer inhame uma vez ao dia. Após a recuperação o doente deve continuar com o tratamento para eliminar os resíduos que ficaram no sangue. Deste modo evita-se uma recaída. O inhame é o alimento medicinal mais eficiente que se conhece, para as mais diversas doenças e deficiências nutricionais do homem. Comer inhame ajuda a limpar as impurezas do sangue, fortalece o sistema imunológico, evita a malária, a dengue e a febre amarela (é rico em vitamina B que é expelida pela pele, sendo assim um repelente ao mosquito).

O inhame aumenta a fertilidade das mulheres. O elixir do inhame é remédio para tratamento da sífilis, baixa o índice glicêmico e reduz a absorção do colesterol. A presença do inhame no sangue neutraliza o agente causador da dengue antes que ele se espalhe pelo sangue. O pão de inhame é alimento saudável e pode ser consumido pelos celíacos, pois não contém glúten. A zona da mata alagoana – o vale do Paraíba – é o grande produtor de inhame do Estado. O inhame é plantado pelo pequeno produtor. Cada tonelada de inhame produzido gera dois empregos diretos. Portanto, aumentar o consumo do inhame minimiza o êxodo rural.

Por: José Vieira Passos Filho - Pres. da Academia Alagoana de Cultura, Sócio Efetivo do Instituto 
Histórico e Geográfico de Alagoas, Sócio Efetivo da Academia 
Maceioense de Letras, Sócio Honorário do SOBRAMES (AL), Sócio 
Efetivo da Comissão Alagoana de Folclore.


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