EXPLORANDO SINGAPURA: UMA VIAGEM DE DESCOBERTAS

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Nesta minha jornada pelo mundo, Singapura se revela como um tesouro cosmopolita, um enclave fascinante que mistura tradições antigas com uma visão de futuro espetacular. Com 65 países já visitados, mergulhar nas particularidades desta cidade-estado foi uma experiência singular.

Para começar, é impossível não se encantar com a economia vibrante de Singapura, onde o dólar de Singapura (DSG) reina, valendo cerca de 1,30 em relação ao dólar americano. Com um salário mínimo de US$ 1.200, o cenário financeiro é robusto, refletindo uma sociedade dinâmica e próspera.

A população de 5,6 milhões de habitantes vive em uma cidade que fala quatro idiomas, refletindo sua diversidade cultural. Mexdeka, o Dia da Independência, é um marco na história e na identidade nacional. O simbolismo está por toda parte, desde o icônico Merlion, uma criatura mitológica com cabeça de leão e corpo de peixe, até as inúmeras cúpulas em forma de flor de lótus, símbolo de pureza, que pontilham a paisagem urbana.

Em Singapura, os marcos modernos competem em grandiosidade e inovação. O Marina Bay Sands, com seus 2.560 quartos, e o Flyer Hotel, com sua piscina de borda infinita a 150 metros de altura, oferecem vistas de tirar o fôlego. A roda gigante, com seus 150 metros de altura, é um ponto de referência imponente. E não podemos esquecer da plataforma flutuante, um estádio para 30.000 pessoas, testemunho da arquitetura arrojada desta cidade.

No coração de Singapura, a diversidade comercial é evidente no Buggis Street Market, com mais de 800 lojas, e nos distritos étnicos como Little India e Chinatown. Templos antigos como o Thian Hock Keng Temple, erguido por marinheiros chineses em homenagem a Mazu, e locais de adoração hindus e taoístas permeiam a paisagem urbana, oferecendo uma visão da riqueza espiritual desta cidade. Sentosa é uma das Ilhas com parque temático e campo de golf. Aqui chiclete é proibido por lei.

Os Jardins Suspensos de Singapura são verdadeiras maravilhas biônicas, com 18 jardins verticais que se erguem como árvores do futuro na Gardens by The Bay. À noite, as super árvores se iluminam, criando um espetáculo que parece saído de um conto de fadas.

Passamos em cima, no mesmo piso onde há o circuito de Fórmula 1, é emocionante circular nestes lugares onde Ayrton Senna nos deu tantas alegrias. Paramos para tirar fotos no Merlion, uma imensa estátua que jorra água pela boca. Passamos por edifícios coloniais restaurados, em muito bom estado como a antiga casa do Parlamento, o Templo Victória, a Residência da Imperatriz, a Suprema Corte. No retorno, ficamos duas horas na fila da alfândega. 

Ao sairmos do Esplêndida, navio com o qual estamos fazendo um cruzeiro de Dubai a Tóquio, pela primeira vez em 32 dias de viagem chove, e chove muito. Fomos ao shopping depois ao imenso cassino onde os locais tem que pagar US$ 100,00 só para poder entrar, há milhares de pessoas jogando, algo incrível. Os estrangeiros tem que apenas mostrar o passaporte para entrar. Subimos até o 56º andar do Sands Sky Park onde tem o deck com vista panorâmica de 360 graus, aqui serviram um drink de boas vindas. A cidade é cara, um apartamento de 50 M2 custa um milhão de dólares, o aluguel de um quarto com 8 M2 com banheiro coletivo é US$ 1.000,00 por mês, normalmente usado por estrangeiros que aqui trabalham. Tem 106 bancos, dos quais 102 são estrangeiros. Um em cada 30 pessoas tem um milhão de dólares no banco.

A vida noturna e o entretenimento também não decepcionam. O Sands Sky Park, no 56º andar, oferece vistas panorâmicas deslumbrantes, enquanto o espetáculo de luzes no grande lago é um deleite visual.

Mas Singapura não é só glamour e modernidade. Há regras rígidas que mantêm a cidade limpa e organizada, como multas para quem joga lixo no chão tem um sistema eficiente de limpeza urbana. Se jogar no chão, a primeira vez multa de U$ 50,00, a segunda vez U$ 100,00 e a terceira vez três horas trabalhando a limpeza da cidade. A polícia não usa uniforme aqui, 10% do território é aterro.  Lembrando que o inventor das águas dançantes foi o Sr. Stuttzer, amigo do meu avô Alfredo Schubert. Agradeço a Deus pela oportunidade de estar convivendo com uma cultura diferente, o que enriquece meus conhecimentos.

A presença de mais de 100 bancos estrangeiros reflete a importância financeira global desta cidade-estado.

Em resumo, minha jornada por Singapura foi um mergulho em uma cultura vibrante, uma mistura única de tradição e inovação que enriqueceu meus conhecimentos e me fez apreciar ainda mais a diversidade deste nosso mundo.





Por: Marcos Eugênio Welter - Trabalhou como Advogado e Funcionário do Banco do Brasil, 
Membro do Conselho Superior Internacional da Academia de
 Letras do Brasil.



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