LUTA PELA LIBERDADE

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José Nivaldo Junior - Consultor em Comunicação. Da Academia Pernambucana de Letras.


O direito de exprimir opiniões, livremente, foi uma conquista da civilização. Custou  milhões de vidas ao longo de séculos. Não é um legado para ser tratado com desdém nem desafiado como se insulta um vizinho numa briga de condomínio. É o bem mais valioso da humanidade. E a imprensa é o seu principal instrumento garantidor.

VIDA PÚBLICA É OPÇÃO


Ninguém é obrigado a se tornar figura pública, principalmente a entrar na política. Fala-se muito mal dos políticos porque os maus, os que chamo laranjas podres, contaminam a imagem dos demais. Política é vida de sacrifício. A começar pela perda da privacidade. A vida pública, como o nome não deixa margem para interpretações, é pública. Está à disposição de todos. Até mesmo em aspectos privados, de intimidade, que, quando se trata de uma pessoa comum, divulgar é invasão de privacidade e baixaria. Para alguém da política, privacidade só no ambiente familiar. Ou entre quatro paredes.

 TUDO PASSADO A LIMPO


A vida de qualquer pré-candidato, por exemplo, pode  e deve ser vasculhada, investigada, contraditada. Quem não entendeu isso, deve pedir para retocar a maquiagem e cair fora. Não há no ambiente político contemporâneo espaço para ameaças, constrangimentos, uso de estruturas jurídicas e policiais para tentar calar a imprensa. Aprenda quem ainda não aprendeu: o fato é sagrado. A interpretação é livre.

 RUMO AO LIXO


Quem vai de encontro a isso, vai na contra-mão do progresso coletivo, do respeito ao contraditório, das grandes conquistas da humanidade. Quem se incomoda com críticas e por cima tenta agredir, retaliar ou cercear a liberdade de expressão, anote: não pode ter o respeito nem a companhia das pessoas de bem. Está a caminho do lixo da História.


Por: José Nivaldo Junior - Consultor em Comunicação da Academia Pernambucana de Letras.



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2 comentários:

  1. José Nivaldo parabéns pelo artigo, comugo com seu pensamento.

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  2. O servidor público, o político que tem como caminho a direção de organizar um povo, uma nação, é sem dúvida um privilégio. Mas, também de renúncias em prol deste mesmo povo. Neste ângulo, fugir a estas normas que regem suas regras para o nível do lixo, do que é descartável. Torna-se-á de um cidadão público para o esquecimento social, como recompensa por um serviço desvalorizado.

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