EX-MINISTRO FALASTRÃO

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Foto: Reprodução/Internet.


O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro tem concedido algumas entrevistas para a imprensa depois que deixou o cargo. Tem feito isso com maior frequência do que costumava fazer. Segundo ele é uma forma de se defender. Mas não explica direito do que tanto precisa se defender.

Aliás, Moro tem mais a explicar aos brasileiros do que a se defender. Ele deixou o cargo em um momento complicado pelo qual o país vem passando. Pensou, talvez, que fosse insubstituível e impôs certas condições ao presidente. Por isso acabou deixando o cargo vazio, o qual já foi ocupado, e muito bem, pelo novo ministro André Mendonça.

Moro precipitou-se não só por achar que faria o governo Bolsonaro naufragar, como por ter-se juntado a político do DEM e do PSDB em reuniões que dão a entender que faz parte de um grupo que conspira pelo impeachment do presidente. Trabalhar nesse sentido é torcer contra o Brasil.

Ele acusa Bolsonaro de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal. Deve usar isso como prova, que não é substancial, pois logo será diluída pela Advocacia Geral da União, visto que o presidente deve ter solicitado explicações apenas sobre a tentativa de assassinato contra ele durante a campanha eleitoral de 2018.

Mas Moro esquece que o povo brasileiro tem maior predileção por Bolsonaro do que por ele e também de que teve uma atuação frente ao Ministério da Justiça que é reprovada por muitos brasileiros.

Por exemplo; anulou todas as sentenças do caso Banestado, que desviou mais de 500 bilhões, apenas tucanos envolvidos; anulou as perguntas de Eduardo Cunha a Michel Temer, dizendo que ele estava constrangendo o presidente; absolveu a mulher de Eduardo Cunha ignorando contas na Suíça e parecer do MP suíço dizendo que ela é quem as operava; quase 4 anos de Lava Jato, nunca prendeu, indiciou ou condenou nenhum tucano; quando descobriu que o maior desvio da Lava Jato, os 16 Bilhões da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, envolvia somente o PSDB, PP e PSB, Moro atribuiu a culpa a defuntos e realizou um julgamento no dia 22 de abril de 2015 em absoluto segredo, implicando apenas uns gatos pingados, sem citar nenhum político, dando o caso por encerrado.

Já o presidente tem peitado o sistema que vem dominando o país há décadas e sugando como um vampiro o sangue dos brasileiros; não distribuiu cargos de ministro e nem dividiu estatais com os partidos, acostumados a mamar nas tetas do contribuinte e é contra a legalização do aborto, por exemplo.

É bem certo que, comparado o caráter de Moro e Bolsonaro, o presidente parece satisfazer melhor os anseios dos brasileiros que não suportam mais corrupção e outras arbitrariedades dos governos anteriores. Já Moro vai passar para a história como um ex-ministro que, de ponderado nas palavras, tornou-se falastrão ao perder o maior cargo que ocupou.



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Um comentário:

  1. Pelo exposto, infelizmente, o ex-juiz Sergio Moro desceu degraus ma confiabilidade popular. Deixa o cargo em momento impróprio: o País enfrenta a crise do COVID-19 e a tentativa de tornar o Presidente Bolsonaro desacreditado, sem razão para ser.

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