Elisângela Pires primeira carteira de surubim

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Elisângela Pires Alves nasceu em Surubim, mais precisamente na maternidade Nossa Senhora do Bom Despacho do Hospital São Luís. É filha de Maria Lúcia Pires Alves (In memoriam) e Antônio Minervino Alves (In memoriam), tendo como avós maternos Amara Josefa de Arruda e Djalma Vilarin  Pires, irmão de Nivaldo Vilarim Pires, conhecido como Nenêm Vilarim, da Vilarim Imóveis. Seus avós paternos são: Josefa Maria da Conceição e José Minervino Alves, filho de mãe Júlia, matriarca da família Alves.

Começou a trabalhar nos Correio de Surubim aos 16 anos. Ficou bastante conhecida na cidade e se destacou por ser a primeira mulher na história de Surubim a trabalhar como carteira nos Correios. Na época foi convidada pela jornalista Maluma Marques para fazer uma entrevista, sendo acompanhada em um dia de trabalho. Ficou muito feliz pelo reconhecimento. Nesse período era menor estagiária e entregava cartas em dois setores da cidade: o primeiro começava na Rua Maria Barbosa e terminava no Bairro santo Antônio, e o outro começava na Avenida Agamenon Magalhães e terminava na Rua Severino Clemente, hoje atual Avenida Severino Clemente. 

Ela conta que tudo teve início no ano de 1997, quando seu tio Nininho, que mora no Recife, falou com a mãe de Elisângela que tinha conseguido uma vaga de estágio nos Correio para o irmão dela, Alexandre Pires, que atualmente é locutor na Rádio Pop FM. Como na época ele já era de maior não pode e a vaga passou a ser de Elisângela. Mesmo o emprego sendo para homem, ela foi bem recebida. Foi o seu primeiro emprego. Ainda estudava na Escola Maria Cecília Barbosa Leal, onde iniciou seus estudos e completou o Ensino Médio.

Casou com Valmir Bezerra, locutor, com quem teve dois filhos: Vera Lúcia e David Álex. Depois que saiu dos Correios passou a cuidar da filha, e como não queria se afastar dela, passou a bordar roupas em casa. Teve o filho, David, e só em 2011 terminou o Ensino Médio. Aprendeu a costurar com Dona Irani e passou a costurar para ela. Depois que Irani faleceu, passou por outros fabricos de jeans e, atualmente, está costurando em casa.

A mãe de Elisângela faleceu quando ela ainda quando estava trabalhando nos Correios, não chegou a conhecer os netos. Um ano depois, ainda em maio, no mesmo mês em que a mãe faleceu, também perdeu o pai, que ainda chegou a conhecer sua filha.

Elisângela considera que foi um tempo muito bom da sua vida trabalhar nos Correios; um ótimo aprendizado. Ficou a saudade dos amigos, companheiros de trabalho. Dentre esses o carteiro Ivaldo, Ferreirinha e Seu Luiz, seus colegas de trabalho na época.

Agora com uma nova carreira profissional, Elisângela se orgulha da trajetória de vida e fica na memória da cidade como a primeira carteira de Surubim.






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