CAUTELA, A ÔMICRON É MESMO DE PREOCUPAÇÃO

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Margarida Drumond. 


 Em dezembro de 2019, soubemos da assustadora doença respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-19), e o primeiro contaminado foi na China. Todo mundo, de todos os cantos do planeta, se viu apavorado, pois a doença era disseminada  com facilidade. Chegou 2020, veio 2021, e a doença fazendo suas vítimas, já com variantes do vírus, qualquer um podendo ser atingido. Tivesse a pessoa contactado com um contaminado, ou respirado o ar com as gotículas de espirro ou tosse da pessoa doente, pronto: contaminava-se também. E, hoje, finalzinho de janeiro de 2022, a doença que parecia estar-se indo, retorna, e retorna forte sob o nome de uma nova variante, a ômicron.

Muita gente morreu, lá no começo da doença; depois, no segundo semestre de 2020 e foi seguindo. Veio a vacina, o número de mortos e contaminados foi baixando e se pensou em recomeço, ainda que em novo normal. Mas, qual nada, subitamente com  a  notícia de outra variante, a ômicron, muita gente foi pega de repente. Incrédula ou, quem sabe, não querendo mesmo aceitar que ainda não se podia voltar ao convívio normal, as pessoas continuaram a sair em grupos, as aglomerações aconteceram, reuniões de Natal e Ano Novo, principalmente. Parecia que as pessoas já se haviam cansado de se proteger, dessa forma também protegendo o outro, e não se preocupavam mais se iriam adoecer ou não de Covid 19.  Resultado: as contaminações e as mortes em conseqüência do novo coronavírus estão de volta. Esse mal invisível continua entre nós, sob a capa da nova variante, identificada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, em 26 de novembro passado, como Variante da Covid 19 B.1.1.529, como uma “variante de preocupação”, a exemplo de outras conhecidas mundo afora, também sob tal denominação, Alfa Beta, Gama e Delta, todas em circulação. 

Que cuidados devemos tomar, perguntamo-nos novamente, no intuito de frear o crescimento da contaminação e mortes? Não são outros senão os já conhecidos de todos: evitar circulação de pessoas, aglomerações, devemos continuar na higienização das mãos e a utilizar máscara. Assim fazendo, evita-se a exposição  ao vírus. E tomar a vacina, claro, uma dose, duas, a dose de reforço. Já se constatou que a Covid tem atacado mais brandamente pessoas que se encontram melhor imunizadas.  

É bom estarmos prontos a fazer o que preciso, pois na sexta-feira, 28 de janeiro, o número de mortes devido à Covid-19, e isto naquelas últimas 24 horas,  chegou a 779  elevando o total de óbitos, desde que começou a pandemia, para 625.948.  Para melhores considerações e para se perceber o risco ainda muito presente, cabe apontar o número de casos conhecidos e confirmados,  de então, também em 24 horas: 25.040.161 

Muitos infectologistas têm se posicionado sobre os cuidados a serem tomados, falam das infecções que ocorrem, das mortes. Trago o alerta do Dr.. David Uipe,  infectologista e membro do Conselho Científico de São Paulo. Salientou o médico: “Nós temos uma variante extremamente infectante, como eu, pessoalmente, nunca vi. Eu tenho 46 anos de formado e não vi nada parecido”. E mais destacou lembrando que à medida do aumento de contaminados, cresce também o número de casos graves.

Portanto, cautela. Voltemos a nos proteger, a evitar aglomerações e a manter todo o cuidado necessário. Vidas se vão, por vários motivos, muitas vezes até sem que esperemos, devido a fatores diversos como acidentes que podem acontecer, ou mesmo por outras doenças, ou, ainda, por idade já avançada. Se tivermos como preservar a vida, observando o seguimento recomendado pelas autoridades médicas, façamos, é para o nosso bem e para o bem de todos. 

Eu fico por aqui, deixo para você o meu abraço, e até o próximo encontro.

Por: Margarida Drumond, Jornalista, Professora e Escritora.


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