TRUMP NÃO VEM PARA O BLOCO DAS MENINAS VIRGENS

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José Nivaldo Júnior.

O recém empossado presidente dos Estados Unidos bem que queria participar. Seria uma forma de melhorar sua imagem de maior “boko moko” da política mundial contemporânea.
Enviou emissários para tentar um camarote ou quem sabe uma posição de destaque num carro de som.

Apesar do sucesso inegável que aquela ridícula  cabeleira do Zezé deveria fazer, apesar do inusitado fato do político mais poderoso do mundo se vestir de menina com as pernocas de fora, que deveria atrair a mídia do mundo inteiro, nada feito.

Se o bloco exige um critério de participação é o da virgindade “das” participantes.

Não virgindade sexual, que ninguém é fiscal das coisas de ninguém. Virgem, nas “meninas” é quem declara ou se sente como tal. Para mim, essa é  a chave do sucesso do bloco , que já ameaça se tornar o maior, mais irreverente e melhor do  pós carnaval do Brasil inteiro.

Mas, por outro lado, uma “menina virgem” não pode ser, desculpem o termo grosseiro e só justificável pelo clima carnavalesco, uma descabaçada moral, pública e notória. E foi isso que aconteceu com o pato Donald Trump nessa fase de esquente das baterias do seu governo.

Alcançando o alto cargo de modo surpreendente e inusitado, cheio de ideias primárias e sem noção, assumiu pensando que ser presidente é como nos filmes de ação de Holliwood, onde o personagem manda e desmanda, prende, solta e arrebenta a seu bel prazer.

Na vida real, o buraco é mais em baixo.

A democracia norte americana tem duas versões: uma para consumo interno e outra para uso no exterior. Nessa última, princípios significam muito pouco, mas das fronteiras pra dentro eles lá levam a coisa a sério.

Trump proibiu a entrada de estrangeiros, mas não contou que isso mexia fundo com os valores internos do país. Foi enquadrado pela justiça, ouviu o que não queria de alguns dos mais emblemáticos empresários americanos, baixou o rabo.

Perdeu a castidade política  em rede mundial.

Por isso, não tinha outro jeito: foi barrado no bloco.

Fica pra próxima, Mr Trump.

Por: José Nivaldo Junior- Publicitário, Escritor, Membro da Academia Pernambucana de Letras e Autor do Best-Seller internacional “Maquiavel, o Poder”



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