Pernambuco registra 280 casos de síndrome respiratória grave nos três primeiros meses de 2017

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Desses, 29 deram positivo para Influenza A (H3N2), vírus sazonal que está na lista de composição da vacina disponibilizada pelo sistema de saúde.


Campanha de vacinação contra a gripe foi iniciada na segunda (19) (Foto: Agência Brasil/Divulgação)
A Secretaria de Saúde de Pernambuco informou, nesta quarta-feira (19), que entre janeiro e o dia 25 de março deste ano foram registrados 280 casos de síndrome respiratória Aguda Grave (SRAG). Desse total, 29 exames deram positivo para Influenza A (H3N2), vírus sazonal que está na lista de composição da vacina disponibilizada em todo o país, desde segunda (19).

No mesmo período do ano passado, não houve registro de Influenza A (H3N2) em Pernambuco. Entre janeiro e março de 2016, a secretaria computou 217 casos de pacientes com síndrome respiratória grave. Desse total, os testes deram positivo para 41 ocorrência de A (H1N1). Houve 13 mortos para esse tipo do vírus.

A vacinação prioriza profissionais de saúde, nessa primeira etapa que vai até sexta-feira (21). Para os demais públicos prioritários, a imunização começa na segunda (24), seguindo até quarta-feira (26). O Dia D está marcado para 13 de maio.

Ao todo, serão 2.329.874 de pessoas contempladas com a imunização em Pernambuco. Este ano, a meta é vacinar, no mínimo, 90% da população total. Além do vírus da influenza A(H3N2), a vacinação protege contra a influenza A(H1N1), que não teve casos confirmados neste ano, e a influenza B.

29 exames deram positivo para Influenza A (H3N2), vírus sazonal que está na lista de composição da vacina (Foto: Reprodução/TV Fronteira)
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Ana Catarina de Melo, a vacina contra a influenza tem validade de um ano. Por isso, ressalta Melo, é importante que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, e se vacinaram o ano passado, procurem os postos de saúde para serem imunizados. A vacinação é importante para reduzir o número de casos de gripe e síndrome respiratória aguda grave, internações hospitalares e óbitos

Poderão se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Também estão na lista de grupos prioritários adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, professores dos ensinos básico e superior de escolas públicas e privadas e profissionais de saúde. A vacinação é feita em uma dose, exceto para menores de 9 anos, que devem tomar uma segunda 30 dias após a primeira.

Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação alérgica prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

Estatísticas


A gripe caracteriza-se pelo aparecimento súbito de febre, dor de cabeça, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5% a 10% dos adultos e 20% a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos, no mundo.

Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à influenza.

Saiba como evitar


Para evitar a propagação de casos, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas por toda a população:


Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.

Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.

No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel.

Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

Evitar contato próximo com pessoas doentes.

Por: G1.


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