Dr. Joaquim Neto - Advogado.

O que lhe ocorre com a ideia de sentir conforto no desconforto?

Sabem, há uns 3 anos ouvi a ideia de que, para se ganhar mais dinheiro, era preciso sair procurando não uma situação para ganhar mais dinheiro, mas procurar mais problemas de outros seres humanos para solucionar e, aí sim, receber a justa retribuição financeira por estas soluções.

Isto até hoje me faz elaborar conexões que advêm desta ideia.

E me parece óbvio isto. Para a humanidade é interessante retribuir mais a uma mente que soluciona muito ao invés de uma que soluciona pouco, claro.

É assim que precisamos sair de nossas “zonas de conforto” e partir para o auxílio máximo.

Esta saída da zona de conforto tem que ser de uma forma tal que precisamos já sentir conforto com esta saída, é dizer, já nos tem que ser confortável ficar desconfortável.

E, com a evolução desta forma de sentir o passar auxílio, o conforto comum, já passar a ser desconfortável.

Numa expressão do Conrado Adolpho, temos que substituir a percepção de local de conforto, de local de tranquilidade, para local de energização e, assim, perceber que o descanso é apenas para energizar-se e robustecer-se para mais passagem de valor, para mais ampliação da esfera de benefícios e de crescimento do impacto que todo ser humano pode e deve ofertar à humanidade.