E QUE TUDO MAIS VÁ PELOS ARES

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José Nivaldo Junior


Um Acadêmico disse que o meu romance mais recente, “Tudo Pelos Ares - amor e cólera em tempos de Lava Jato” é um bom (ainda bem) romance policial. Não acho que seja, mas tudo bem. Outro, escreveu que é um excelente retrato do momento atual que, como o vinho de qualidade, será melhor  ainda daqui a 100 anos. Não acredito que chegue a tanto, mas torço para que seja assim. Os meus bisnetos iriam se orgulhar. Outro falou que o livro, a partir do título, é uma perfeita metáfora dos dias atuais. Dessa opinião, não tenho como discordar.

A maioria dos leitores que deram opinião, mostraram-se entusiasmados e até apaixonados pela obra.

Muitos, aliás a maioria, emendaram a leitura quase sem largar o livro até concluir. E têm demonstrado esse carinho publicamente, através das redes sociais. São dezenas e mais dezenas de depoimentos consagradores. Posso dizer que o momento mais expressivo desse agradável processo, até agora, foi o artigo de Alexandre Rands.

Presidente do Diário de Pernambuco, publicou aprofundadas considerações sobre o livro que denominou de “obra prima da literatura brasileira” e inclusive registrou que a sua publicação  me credencia, ao lado do acadêmico Zé Paulo Cavalcanti Filho, à Academia Brasileira de Letras.

Entendi essa citação como entusiasmo de leitor e generosidade de amigo. Não tenho tal pretensão. Entretanto, não vou negar que fiquei todo ancho. Ouvir elogios faz bem à alma. Sem falsa modéstia, só posso estar feliz com essa receptividade. E torcendo para que cada leitor garanta mais alguns, formando uma corrente positiva.

O livro, como diz o subtítulo, é uma história de amor, embora vivida por personagens metidos até o pescoço no lamaçal das tramoias que caracterizam parte da política e dos negócios do Brasil contemporâneo. É também uma história de crimes dos mais diversos tipos. Logo no primeiro capítulo o personagem principal entra no quarto do hotel onde deveria comemorar a chegada de 2018 nos braços da amante e se depara com uma cena nunca dantes descrita: a amada está morta, assassinada, e ele também.

Como o livro não é de realismos mágicos ou coisas sobrenaturais, esclareço logo em seguida que não era o próprio e sim um sósia que fora assassinado no seu lugar. Como o sujeito chegou ali? Quem era? Qual deles estava marcado para morrer? ele, o outro, a mulher, dois deles ou todo o grupo?

E ainda: como sair dessa confusão sem ganhar as manchetes, garantindo sua segurança e driblando polícia e justiça?

Para tentar decifrar o acontecido e encontrar respostas, o personagem reconstitui mentalmente a sua existência em busca de pistas. Uma vida cheia de surpresas, segredos escabrosos, aventuras inimagináveis.

A cada resposta surgem novas perguntas e outras possibilidades. Assim, a história vai caminhando de mistério em mistério, de suspense em suspense, num ritmo no qual nenhuma página é trivial, nenhum capítulo é dispensável.

O livro não é nem quer ser um documentário. Trata-se de uma história de ficção ambientada no presente. Assim, vão surgindo figuras familiares nos noticiários do momento: empresários bandidos, políticos corruptos, juízes e promotores arbitrários, doleiros que operam fortunas, destruidores profissionais de provas, cardeais pedófilos, conduções  coercitivas, apartamentos-cofre, delações premiadas, vazamentos seletivos de informação. É como se o leitor estivesse assistindo a novela das 9 dentro do Jornal Nacional.

Um exercício mental interessante é querer identificar entre os personagens quem é quem no mundo real. Mas não vai levar a nenhuma conclusão individual. Com exceção das figuras que são citadas como personagens de fatos históricos que balizam os acontecimentos, os demais não são exatamente ninguém, embora tenham um pouco de vários. Qualquer semelhança com atitudes, características ou circunstâncias de personagens reais pode ou não ter sido mera coincidência.

Grande parte do livro se passa no Recife, embora acontecimentos decisivos ocorram também no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Com direito a um passeio pelos Estados Unidos.

E assim o leitor prende o fôlego e às vezes acelera o coração até chegar ao final surpreendente, inesperado, que responde a todos os enigmas e deixa as portas abertas para o futuro porque a vida não para.

Consegui chamar sua atenção para o livro? Ótimo. Tendo em vista as dificuldades de distribuição da versão impressa, você pode começar a ler agora mesmo no computador, tablet ou até no celular.

Basta digitar www.tudopelosares.com.br e pronto.

O acesso é gratuito para os leitores do Terra da Gente que tão carinhosamente me acolhem neste espaço.
Sim, para finalizar: depois me digam, inbox ou nas redes sociais, o que acharam do livro.

Espero não apenas elogios, se merecer. Críticas, reparos e observações serão muito bem vindos.

Por: José Nivaldo Junior - Publicitário, 
Escritor, Membro da Academia Pernambucana de Letras e Autor do Best-Seller internacional “Maquiavel, o Poder”



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