Sertão e a beleza de sua cultura

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Igreja Matriz de Custódia. (Foto: Google Maps).


Mais do que um território ou região, o Sertão reserva para o visitante a beleza de sua paisagem emoldurada pelo azul celestial  e a riqueza de sua cultura . São muitas as  surpresas reservadas para quem toma o caminho da BR 232 e descobre o potencial turístico ali existente, a cordialidade e a tradição de sua gente, enfim, um imenso universo. Detalhe importante é sua gastronomia sem esquecer a originalidade de seu artesanato em couro, fibras, sementes.

Casas de nomes originais mantêm suas portas abertas para oferecer não apenas um churrasco, mas uma variedade de iguarias, onde não falta o bode  guisado ou assado. E tira-gosto é o que não falta junto com uma cervejinha gelada. E como sempre aquele toque de pernambucanidade em que tudo é rei – até o Rei das Coxinhas marca presença.

Que tal dá um salto em Custódia, de preferência em março para reverenciar São José , patrono de sua igreja matriz que fica em sua praça principal. As comemorações envolvem procissões, missas e romarias com a presença  de gente de toda a região. Mas o pontO culminante da festa é a Missa do Vaqueiro, semelhante à de Serrita que reúne quase mil sertanejos caracterizados com seus gibões, objetos de trabalho e cavalos, em cortejo pelas ruas do município. Importante destaque é  a igreja de Santa Rita de Cássia, do século XIX, no Distrito de Quitimbu, famoso por seu quilombo. Custódia também é famosa pela fabricação de doces em calda, muitos deles vendidos nas lojinhas do comércio.

É importante observar na av. Gerson de Lima, 1787, espaços com três ambientes, de que é exemplo Macambira com loja de conveniência, lanchonete e restaurante, impressionante variedade de produtos, das 6 às 21h. Capacidade: 200 lugares. E como saco vazio não se põe em pé, Custódia tem mais sugestões a oferecer, como o San Marino com grande variedade de  guarnições típicas da terra além de dezenas de tipos de carnes.  Inigualável por sua qualidade e fartura é o café da manhã, com munguzá, cuscuz, macaxeira, pães e frutas. É bom não esquecer o sopão e, para os mais fastiosos, há sanduíches, salgadinhos e doces a qualquer hora. E que tal um restaurante com o nome de Arriégua?

Por: Ariadne Quintella - Jornalista 
especializada em Turismo


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