MÁSCARAS MASCARADAS

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José Nivaldo Junior.


 Os leitores em sua maioria, sabem: sou filho de médicos que marcaram época em Surubim (Dra Neíse e Dr José Nivaldo). Quatro dos meus irmãos seguiram o caminho da medicina. Os meus caminhos são outros.

Entretanto, contudo, todavia, uso minha formação de historiador e minha experiência como “social observer” para emitir opiniões sobre o andamento da pandemia. Acertei muito mais do que errei.  A maioria dos “especialistas” errou muito mais que acertou.

INTERROMPENDO O RACIOCÍNIO

Olhem meus textos, observem meus livros. A coisa mais rara é eu utilizar expressões estrangeiras. Mas não resisti em inventar ou usar, sei lá, o termo “social observer”. Ironia com os “social influencers”, kkkkk, triste da sociedade que precisa de heróis, disse Galileu Galilei na peça de Berthold Brecht. O que dizer de uma sociedade que cultua heróis como Luva de Cimento, meu Zeus do Olimpo.

O Brasil, país que amo e onde escolhi morar, é um poço sem fundo para certo tipo de mediocridade. 

E AS MÁSCARAS 

Escrevi meses atrás um artigo aqui, neste querido TERRA DA GENTE. Está registrado. Lá eu dizia que estava fora da minha compreensão a corrida de prefeitos e governadores para relaxar a determinação do uso de máscaras em espaços públicos.  Como se relaxar o uso significasse o carimbo da vitória sobre a pandemia. Quanta estupidez. Aliás, um dos líderes dessa corrida alucinada foi o ex-governador de São Paulo e ex-pré-candidato à presidência, como é mesmo o nome dele, lembrei o apelido, puxa, desculpem, esqueci o nome.

Os eleitores, por antecedência esqueceram também. Voltou ao ramo de onde nunca deveria ter saído. 

A GRIPEZINHA

A vacina dose única virou dose quádrupla, a caminho de se tornar periódica.  Se não foi por safadeza da indústria farmacêutica, foi pela ignorância generalizada. Ignorância não assumida, transformada, ao contrário, em dogmas imbecis. A frase mais sabia que já escrevi na vida foi no início da pandemia. “Ninguém sabe do que está falando”, disse sobre os “luminares” que ditavam regra de manhã, de tarde, de noite na televisão.

A vacina, totalmente fora do programado, parece que funcionou. Transformou a Covid em gripezinha. No fim, Bolsonaro teria razão não fossem 800 mil mortos no caminho. 

E...

O povo prefere entupir os pátios do forró da vida a se prevenir. Tome Covid, tome gripezinha. Eu mesmo, sabendo que não tem cuidado que dê jeito, ninguém consegue se garantir 100%, continuo usando máscara e álcool 70. E, quando posso, preferindo restaurantes onde os garçons usam máscaras. 

PS.

Começou a temporada eleitoral. Estou cheio de compromissos para minhas consultorias em marketing político. Felizmente. Muita gente não acredita, mas preciso trabalhar para viver como vivo.  Palestras, artigos, seminários, sessões da Academia, ou seja, contribuições não remuneradas, só ocasionalmente.

Posso estar aqui todo mês.

E posso só reaparecer no próximo ano, se Maluma não me demitir. 

Portanto, votemos bem.

E Feliz Ano Novo.

Amo vocês, meus poucos, porém queridos leitores.

José Nivaldo Junior - Publicitário. Historiador. Da Academia Pernambucana de Letras. 

Autor do best-seller internacional “Maquiavel, o Poder”.




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