MEU AMIGO CELULAR

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Malude Maciel.


Há pouco tempo, mais precisamente no ano de 1973, quando Mari Cooper, considerado o inventor do celular, deu o grande passo da Motorola, apresentando ao mundo os aparelhos portáteis de telefonia, vimos a novidade da comunicação à distância e a facilidade de condução desses objetos transmissores que conquistaram totalmente a humanidade com rapidez.

A aceitação foi tamanha que transformou os usos e costumes de então, pois os telefones fixos foram aposentados e as empresas tecnológicas aperfeiçoaram cada vez mais as utilidades contidas na “pequena maravilha” e também surgiram modelos diversos onde se encontram atualmente: internet (e-mails, instragrans, face books, etc.), máquinas fotográficas e de calcular, games, lanterna e um enorme arsenal de inventos úteis que se concentram num só exemplar.

A primeira ligação telefônica do Brasil foi instalada na década de 1870 por intervenção do Imperador Dom Pedro II.

Quase todas as pessoas se renderam ao uso do celular porque ele resolve quase cem por cento das necessidades da comunicação. As crianças, que nem conheceram os anteriores sistemas, caíram de cheio no manuseio contínuo, ao ponto dos pedagogos gritarem contra os exageros, devido aos prejuízos iminentes à saúde, porque tudo demais é demasia.

Baseada no meio termo das coisas, no equilíbrio como lugar melhor, aprovo demais tais modernismos, porém presto atenção aos alertas médicos e, por isso, combati a enorme demanda da garotada viver praticamente colada nos aparelhos celulares, porque é gostoso esse apego e a tecnologia sempre traz atualizações pelos canais acessados pelos internautas; é ter o mundo ao seu alcance. Foi um processo que conseguiu viciar mesmo quem dele se aproxima demasiadamente.

As críticas a esse “vício” tem vindo através de charges, piadas, todo tipo de apelação tentando bloquear a avalanche de usuários, mas em todo lugar, por mais remoto que seja existe um celular, sendo de fácil aquisição e ainda o preferido em casos de furtos. Infelizmente, muitas vidas são ceifadas diariamente por assaltantes em busca de celulares, pois sua venda é garantida.

No entanto, quando o ano de 2021 registrou na História a horrenda pandemia da Covid-19 que até hoje não foi debelada, e todas as nações fizeram um isolamento obrigatório com todos os indivíduos presos em casa devido ao surto desse incrível vírus, o celular foi um lenitivo num período de desespero global. Através desse aparelho foram feitos os contatos mais urgentes e emergenciais. Foi com ele que mantivemos uma ligação com parentes e amigos, resolvemos negócios e pedimos socorro algumas vezes. Sem ele, teria sido bem mais cruel.

Diante das circunstâncias, passei a ser fã do celular e compreendo perfeitamente o porque de tanta gente fazer dele, quase um ídolo (com as devidas ressalvas), pois no momento do sufoco, ele cumpriu fielmente sua principal finalidade: diminuir as distâncias e unir os corações.

O celular é uma das maiores invenções valiosas do planeta, sem dúvida alguma.

Que Deus inspire os seres humanos na criação de coisas importantes ao bem-estar comum e direcione seu emprego em favor do BEM.

Por: Malude Maciel - Jornalista, Escritora e Membro da ACACCIL 
Cadeira 15 – Profa. Sinhazinha.


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