94ª Festa de São Sebastião promete movimentar Surubim

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A tradicional Festa de São Sebastião de Surubim promete movimentar a cidade entre os dias 11 e 20 deste mês. Em sua 94ª edição, o evento se consolida como um dos mais prestigiados pela sociedade pernambucana, sobretudo das cidades do Agreste do estado.

A Prefeitura de Surubim, através da prefeita Ana Célia, está organizando a festa que este ano conta com apresentações culturais e shows diversos.

Dia 18 sobem ao palco Solange Almeida e Amigas – A Girl Band do Brega. Além disso, haverá Roda D’Verso – Musical (dia11), Apresentações Culturais (dia 12), Talles/Beto (dia 13), Biuzinho (dia 14), Pastorial Estrela Encantada e Magnum do Acordeon (dia 15), Balé Municipal e Eugênio (dia 16), Arrematação (dia 17), Noé da Ciranda (dia 18) e Orquestra Capiba (dia 19).

Para encerrar a festa, a tradicional procissão de São Sebastião será realizada no dia 20, seguida da Orquestra Instrumental Surubinense e da Banda São José, além de uma super girândola, oferecida pela Prefeitura.

Para dar mais brilhantismo ao evento, o governo municipal interdita um trecho de 650 metros da Avenida São Sebastião para a instalação de parques de diversões e barracas.

O santo - Todo ano, no mês de janeiro, Surubim reverencia o mártir São Sebastião. O santo foi um soldado romano martirizado por professar e não renegar a fé em Jesus Cristo. Sua história é conhecida somente pelas atas romanas de sua condenação e martírio. Nessas atas de martírio de cristãos, os escribas escreviam dando poucos detalhes sobre o martirizado e muitos detalhes sobre as torturas e sofrimentos causados a eles antes de morrerem.

São Sebastião nasceu na cidade de Narbona, na França, em 256 d.C. Seu nome de origem grega, Sebastós, significa divino, venerável. No exército romano, chegou a ser Capitão da 1ª da guarda pretoriana. Esse cargo só era ocupado por pessoas ilustres, dignas e corretas. Sebastião era muito dedicado à carreira, tendo o reconhecimento dos amigos e até mesmo do imperador romano, Maximiano.

Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem o exército. E este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre. Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros. Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruenta diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.

Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos.

Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. Desta vez o imperador mandou que o açoitassem até morrer e depois fosse jogado numa fossa, para que nenhum cristão o encontrasse.

Alguns autores acreditam que Sebastião foi enterrado no jardim da casa de Lucina, na Via Ápia, onde se encontra sua Basílica. O templo existe até hoje e recebe devotos e peregrinos do mundo todo.





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