Fiocruz estima Recife como uma das cidades a acumular casos graves em curto espaço de tempo

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Pesquisadores da Fiocruz e FGV estimaram qual o risco de disseminação da epidemia da Covid-19 no Brasil



Testes na Fiocruz
Foto: Josué Damacena/IOC

Com base em modelos matemáticos de previsão, pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getulio Vargas (FGV) estimaram qual o risco de disseminação da epidemia da Covid-19 no Brasil. A estimativa prevê que além dos centros urbanos das regiões Sul e Sudeste, Recife e Salvador devem enfrentar a situação mais difícil, com grande potencial de acumular casos graves no curto prazo.

Além da conectividade aérea, o estudo levou em conta o percentual de população de risco, acima de 60 e acima de 80 anos, elevado nessas regiões. Microrregiões no interior dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo também devem apresentar surtos em breve, devido à mobilidade pendular com suas capitais.

O relatório Estimativa de risco de espalhamento da Covid-19 no Brasil e o impacto no sistema de saúde e população por microrregião foi produzido pelo Núcleo de Métodos Analíticos para Vigilância em Saúde Pública (Procc/Fiocruz) e pela Escola de Matemática Aplicada (EMAp/FGV).

No documento é analisado o risco de epidemias nas microrregiões brasileiras a partir da exportação de casos dos dois maiores centros urbanos do país, Rio de Janeiro e São Paulo. As duas cidades já possuem transmissão sustentada da doença e devem se tornar o principal foco de disseminação a partir de agora.


Por: Folha de Pernambuco.


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